sexta-feira, 18 de maio de 2012

Vigilância eletrônica está em alta e traz lucros para o setor de segurança

Mercado brasileiro avança 11% com 18 mil empresas no segmento, que geram cerca de 200 mil empregos diretos e mais de 1,7 milhão de postos indiretos Um negócio que cresce uma média de 11% por ano e movimentou cerca de R$ 3,6 bilhões ano passado. Esse panorama, para lá de favorável, se refere ao mercado de sistemas eletrônicos de segurança. Existem no país mais de 18 mil empresas atuantes no segmento de sistemas eletrônicos de segurança, gerando cerca de 200 mil empregos diretos e mais de 1,7 milhão indiretos. Segundo o diretor de comunicação da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), Oswaldo Oggiam, o setor pode crescer muito mais, porém esbarra na cultura reativa e não preventiva no Brasil. “Infelizmente um número ainda significativo de brasileiros só lembra de investir em segurança quando sofre alguma violência. Pelo menos, essa cultural já está mudando entre empresários de médias e pequenas empresas. Diferente ainda do cidadão comum que muitas vezes só pensa em instalar um sistema eletrônico de segurança em sua casa quando tem a residência invadida”, avalia. Dados da Abese atestam o que Oggiam afirma. No Brasil, aproximadamente 88% do consumo de equipamentos de segurança eletrônica são originários do setor não-residencial. Oswaldo Oggiam comenta que a expectativa do setor, porém, é que a queda de preço dos equipamentos comece a mudar essa equação. “Como este tipo de sistema está ficando cada vez mais simples e barato, em função dos avanços tecnológicos, a tendência é deste quadro mudar. É um mercado que tem muito a ser explorado”, analisa. Contrabando - O grande obstáculo desse segmento é combater o contrabando. Da mesma forma como ocorreu no mercado de computadores pessoais, o setor de segurança eletrônica enfrenta o desafio de tomar o espaço ocupado pelo contrabando. Estima-se que o mesmo valor do mercado legal seja movimentado por equipamentos trazidos ilegalmente para o Brasil, como câmeras de vídeo e circuito interno de TV. A Abese desenvolveu o Projeto de Lei 1759/07 que tramita na Câmara dos Deputados para regulamentar as empresas de segurança eletrônica. “A ausência de fiscalização e regulamentações específicas para a segurança eletrônica são grandes barreiras ao desenvolvimento do setor”, afirma André Godinho, diretor da Alarm Sistemas Eletrônicos de Segurança. Godinho diz que sua empresa teve um crescimento de 20% no ano passado. Uma das novidades da Alarm, apontada pelo seu diretor, é o monitoramento bilíngue. “Com o desenvolvimento econômico do Brasil e a realização de diversos eventos internacionais, não somente Copa e Olimpíadas, nosso País está recebendo milhares de estrangeiras em busca de trabalho. Por isso, o monitoramento bilíngue tem sido muito solicitado por esses clientes que vêm morar aqui sem um bom domínio da nosso língua”, conta Godinho. Conhecer bem o mercado, a concorrência, estar presente em palestras voltadas para o setor e feiras de fornecedores são de extrema importância para quem quer entrar no setor, na opinião de Nilton Ângelo Sanches, gerente administrativo da empresa Mania Eletro que atua há quatro anos na venda de equipamentos para segurança patrimonial. “É fundamental também ter amplo conhecimento dos equipamentos que vende bem como os processos de instalação dos mesmos”, orienta. Sanches conta que há 10 anos se ouvia falar de monitoramento apenas em grandes lojas, bancos e joalherias. “Hoje este cenário está mudando e moradores de qualquer residência podem adquirir o seu próprio sistema de alarme monitorado ou até mesmo alugados através de contratos de comodatos. Basta ter uma linha telefônica, pela qual os sinais são enviados a uma central de monitoramento”, explica . Com aproximadamente 120 itens, a Mania Eletro tem 50 clientes de revenda e já fez mais de 20 mil vendas diretas pela internet. Sem pane: dicas para não fracassar É um consenso que falta de investimentos mais eficazes em segurança pública motiva pessoas a fazerem uso cada vez mais de sistemas eletrônicos de monitoramento. Contudo, Denise Mury Rodrigues, diretora da Ser-tel Serviços Eletroeletrônicos, avalia que o consumo de produtos de segurança eletrônica vai além da vigilância. “O cliente quer manter sua sensação de segurança e controle do seu ambiente pessoal. No Rio de Janeiro, deveria ter diminuído a demanda após a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), mas isto não ocorreu”, analisa. Para o investidor no setor, a diretora da Ser-tel, que tem 44 anos no mercado, dá algumas dicas para não fracassar. “Deve-se cumprir compromisso, prazos com o cliente e ter ótimo pós-venda, dando suporte após implantação”, orienta Denise Rodrigues, informando que a Ser-tel tem cerca de 15 mil clientes implantados e três mil clientes de atendimento continuo de assistência técnica. Equipamentos - Entre os aparelhos eletrônicos de segurança mais vendáveis no setor, a diretora da Ser-tel destaca o circuito fechado de TV (câmeras). “O CFTV está em alta há 15 anos. São os mais procurados e que oferecem mais variedade. Há também o controle de acesso que vem crescendo o consumo no Rio. Prédios comerciais têm procurado esta solução para diminuir o risco de visitas indesejadas”, aponta Denise Rodrigues citando ainda o alarme de intrusão com monitoramento 24 horas. “São equipamentos instalados no ambiente e monitorados a distância. Ele permite que situações como invasão, coação e emergência médica sejam identificadas por um monitor e este execute procedimentos preestabelecidos para aquelas circunstâncias”.

Jornal O Fluminense/RJ, 14/05/2012

Brasil precisa reinventar seu planejamento de segurança para a Copa de 2014

A decisão das autoridades encarregadas da segurança dos Jogos Olímpicos de Londres, que anunciaram esta semana que vão instalar mísseis no topo de seis prédios da cidade, é radical. Mas mostra ao Brasil otamanho do desafio de garantir tranquilidade a uma competição com as dimensões de uma Olimpíada. Apesar das diferenças óbvias entre as duas cidades, no que se refere a criminalidade e necessidades de policiamento, a preocupação dos ingleses norteia uma reforma profunda na forma como o Brasil pensa e executa seus planos de segurança. Antes mesmo de 2016, um desafio igualmente grandioso se apresenta para policiais e gestores brasileiros: em 2014, grandes deslocamentos de público, atletas e autoridades vão ocorrer quase simultaneamente em 12 capitais, de Porto Alegre a Manaus. A palavra-chave, no momento, é “integração”. O desafio da vez é fazer com que órgãos, sistemas e autoridades falem a mesma língua, para a maior operação de segurança já realizada no país. Apesar de não se cogitar qualquer coisa parecida com os mísseis dos jogos de Londres, a transformação de cenário por aqui também será radical. A imagem de autoridades americanas reunidas diante de telões, decidindo e deslocando equipes de policiais e bombeiros para conter uma crise é bastante conhecida, graças ao cinema. As cenas dos filmes de ficção, no entanto, não são muito diferentes do que hoje em dia já ocorre em cidades como Nova York, que conseguiram dar um passo além quando o assunto é gestão de segurança e comunicação entre as forças policiais. “Nosso principal desafio é a integração entendida de uma forma ampla, de forma a conectar e utilizar da melhor forma os órgãos federais, estaduais e municipais no planejamento de segurança. Temos que integrar as polícias federais e estaduais. E fazer o mesmo com sistemas policiais dos estados-sede com sistemas federais, e destes com as bases de dados da Interpol”, explica o secretário extraordinário de segurança para grandes eventos, Valdinho Jacinto Caetano, que é delegado da Polícia Federal (PF). O comando da segurança da Copa será em Brasília, onde funcionará o centro de controle central do país. Um sistema de reserva ficará montado no Rio de Janeiro por precaução. E em cada estado que vai receber partidas da competição haverá um centro independente, conectado à Interpol, e pelo menos dois centros móveis para serem deslocados de acordo com a estratégia para cada local. Rio, São Paulo e Minas terão três centros móveis cada. A meta da secretaria é fazer com que todos os centros fixos estejam em funcionamento para a Copa das Confederações, em 2013. “Os centros de integração são parte de um plano de atuação que contempla três frentes: enfrentamento a ameaças externas, ações em portos aeroportos e fronteiras, e segurança e estabilidade interna”, diz Caetano. Os estádios da Copa também terão seus centros móveis, ligados diretamente às unidades de comando e controle governamentais. O objetivo do ministério é transformar as sedes das partidas em um Big Brother, vigiando 24 horas cada atitude suspeita e antevendo acidentes possíveis. O sistema usa câmeras que mostram o que acontece nos pontos escolhidos da cidade. “Usamos como referência países que realizaram grandes eventos recentemente, como Alemanha, África do Sul, Estados Unidos, e também países que estão perto de receber grandes eventos, como Londres”, conta o secretário.

Revista Veja/SP, 10/05/2012

Mercado formal de segurança eletrônica no Brasil deve crescer 20,6% até 2017

O mercado formal de segurança eletrônica no Brasil vêm crescendo constantemente, segundo uma pesquisa divulgada pela SIA (Security Industry Association) recentemente. De acordo com a análise, o mercado formal de segurança eletrônica brasileiro teve um volume de negócios de R$ 1,2 bilhão em 2011. Até 2017 espera-se um crescimento de 20,6%, atingindo R$ 3,7 bilhões.

Revista Segurança e Cia/SP, 14/05/2012

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Segurança tecnológica deve ser priorizada em eventos, dizem autoridades

Representantes de forças de segurança e inteligência federais afirmaram que ataques envolvendo tecnologia devem ser uma das maiores preocupações na segurança dos grandes eventos que ocorrerão no Brasil nesta década, como a Conferência Rio+20, a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Uma audiência pública para discutir as questões de segurança e defesa em relação a estes grandes eventos foi realizada no último dia 24/04. Segundo o subchefe de Operações da Chefia de Preparo e Emprego do Ministério da Defesa, major-brigadeiro do ar Gerson Nogueira, apesar da preocupação da sociedade ser maior com atentados terroristas, outros perigos não podem ser descartados. “Um hacker entra no site da Gol, da TAM, da American Airlines e acaba com um grande evento”, afirmou. “Estamos trabalhando para combater esse tipo de crime que vai gerar um caos muito maior do que matar pessoas”, comparou ainda Nogueira. Segundo ele, mesmo um centro de controle pode ficar inútil se tiver seus sistemas de comunicação atacados. O diretor do Departamento de Integração do Sistema Brasileiro de Inteligência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Carlos Ataíde Trindade, afirmou que a Conferência Rio+20, sobre desenvolvimento sustentável, será um desafio por causa das “proporções gigantescas e grandes inovações tecnológicas”. Segundo Ataíde, as ações de inteligência serão feitas a partir do padrão implementado nos Jogos Pan-Americanos que ocorreram no Rio de Janeiro em 2007. À época, foi usado um centro de inteligência integrado. “O Pan foi uma grande escola porque mostrou a necessidade imperiosa dos vários órgãos de segurança e inteligência trabalharem juntos”, afirmou. O consultor legislativo do Senado Joanisval Brito Gonçalves questionou a preparação das forças de segurança para combater possíveis atos terroristas. Segundo Gonçalves, organizações terroristas poderiam usar os grandes eventos no Brasil para dar mais visibilidade a suas causas. Ele foi um dos debatedores da audiência pública. “A imagem que fica de Munique é de um evento que deveria ser marcado pela alegria e foi de terror e incapacidade das autoridades públicas”, disse, ao lembrar as Olimpíadas na cidade alemã em 1972, em que 11 atletas israelenses foram mortos. Os participantes também ressaltaram a importância do legado que os grandes eventos deixarão para a segurança pública brasileira. Na opinião do assessor de Relações Institucionais para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, José Monteiro Neto, a estrutura de segurança pública montada deve ser deixada como um legado para o País no futuro. “Não pensar nas estruturas de inteligência adquiridas é desperdiçar o dinheiro público”, afirmou. Gerson Nogueira concordou com Monteiro Neto e disse que, além da infraestrutura física, a capacitação dos servidores dos diversos órgãos de segurança e inteligência para os grandes eventos serão revertidos em benefício da população. Atualmente, o Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), composto por 26 órgãos de 13 ministérios, é responsável pela gestão da inteligência do País e fica sob a coordenação da Abin.

(Portal Intersept Notícias/SP, 27/04/2012)

Big Brother SP

Há mais de 1 milhão de câmeras de segurança instaladas em São Paulo. Num dia comum, cada paulistano é filmado, em média, por dez delas. Dessas, três são do Poder Público e sete privadas.

(Revista Época/SP, 30/04/2012)

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Celular e tablet ajudam a vigiar patrimônio


Aplicativos se conectam a sistemas de monitoramento e permitem visualizar imagens de câmeras de vigilância. Recursos incluem tela dividida em várias câmeras, zoom e recuperação de imagens antigas. Se você se assusta com a quantidade de câmeras que o cercam em ruas, condomínios e estabelecimentos privados, saiba que essa realidade chegou a um novo patamar com os aplicativos de CFTV (circuito fechado de TV) para celulares e tablets.
Esses aplicativos se conectam a sistemas de monitoramento via protocolo de internet (IP, na sigla em inglês) e permitem visualizar imagens das câmeras de vigilância remotamente, em tempo real.
As próprias companhias de CFTV disponibilizam os aplicativos de monitoramento, disponíveis tanto para tablets e smartphones com Android, sistema do Google, quanto para os dispositivos da Apple iPad, iPhone e iPod touch.
Para brincar de "Big Brother" com seu celular, você precisa de um sistema com câmeras ligadas a um DVR (gravador de vídeo digital) conectado à internet.
Os vídeos podem ser retransmitidos em dispositivos móveis ou em uma página especial para browsers, acessível mediante uso de senha. Tais configurações são normalmente realizadas pela empresa que instala o DVR.
Os programas têm recursos como tela dividida por quatro ou mais imagens de câmeras diferentes, zoom, recuperação de imagens antigas e "fotografias" de determinado momento. No Brasil, os apps EagleEyes, da Avtech, e iSIC, da Intelbras, estão entre os mais procurados.
Segundo o engenheiro de pesquisa e desenvolvimento da Intelbras, Henrique Fernandez, o aplicativo iSIC já tem média mensal de 10 mil downloads por mês. "Temos utilizado o apelo de 'monitorar seu patrimônio na palma de suas mãos' como um forte argumento de vendas", afirma Fernandez.
Segundo o executivo, há exemplos de famílias que vigiam melhor os cuidados de babás com seus bebês ou empresários que verificam o comportamento de seus funcionários. É o caso de Nicoli Geigner, dona de um restaurante em São Paulo.
"Foi a melhor coisa que me aconteceu. Antes eu não tinha vida, agora consigo acordar e ver logo o que está acontecendo no trabalho", descreve Geigner, que usa iPhone e iPad para observar o movimento de maneira remota.
Para o diretor da ABESE (Associação Brasileira de Segurança Eletrônica), Oswaldo Oggian, a má qualidade da internet móvel no Brasil ainda é o maior inimigo desse tipo de aplicativo. "As soluções de banda larga no país ainda são muito incipientes. Às vezes o usuário tem acesso, às vezes não tem."
REFÉM DO PATRIMÔNIO
"As pessoas ficam um pouco reféns do próprio patrimônio, mas é um fato normal. Todos querem saber o que está acontecendo em sua empresa", afirma André Luiz Araújo Jr., da Câmeras Via Internet, assistência especializada em sistemas CFTV.
(Jornal Folha de S. Paulo, TEc/SP – 23/04/2012)

Empresas de segurança faturam R$ 3,4 bilhões


Em 2011, as empresas brasileiras de segurança eletrônica faturaram o R$ 3,4 bilhões. Trata-se de um crescimento de 9% em relação ao ano de 2010. Para exemplificar, são enquadrados como empresas de segurança eletrônica, aliás, aquelas que fabricam, instalam e monitoram circuitos fechados de TV, alarmes e controles de acesso. As informações fazem parte de um levantamento da Associação Brasileira de Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese). As projeções dessa indústria são de que os grandes eventos que serão realizados no país, como a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, sigam impulsionando seu crescimento.
(Revista Época online/SP, 24/04/2012)

terça-feira, 17 de abril de 2012

São Paulo será sede de simpósio sobre gestão e estratégia para o mercado de segurança eletrônica

A região sudeste do país representa mais de 50% do mercado nacional de sistemas eletrônicos de segurança. Com taxa de crescimento superior a 10% ao ano, esse mercado reúne fabricantes, distribuidores, integradores, monitoradores, revendedores e instaladores de Sistemas de alarmes contra intrusos, de circuitos fechados de TV, de controle de acesso, além de outras tecnologias. Nesse cenário, São Paulo reúne 60% das empresas associadas à ABESE, entidade que representa o setor de sistemas eletrônicos de segurança, e por isso foi escolhida para receber o Simpósio regional realizado pela entidade para levar profissionalismo e desenvolvimento estratégico a esse mercado nas diferentes regiões do país. Na programação do evento, Carlos Progianti, presidente da ABESE anunciará os dados de mercado 2011, revelando o faturamento do setor, a representatividade por estado e tipo de tecnologia, entre outros números. Serão abordadas também as particularidades do segmento em São Paulo; os avanços, benefícios, desafios e oportunidades no setor; os primeiros passos da Federação Interestadual de Sistemas Eletrônicos de Segurança - entidade constituída recentemente; o Selo de Qualidade ABESE - ferramenta que traz regulamentação às empresas do setor; técnicas de gestão de vendas, além do Estatuto da Segurança Privada, projeto da Polícia Federal que dispõe sobre as atividades de segurança privada, armadas ou desarmadas, e, portanto, reunirá em seu contexto a segurança eletrônica. Os empresários terão a oportunidade de participar de um curso completo de gestão envolvendo os fundamentos e modelos existentes de gestão empresarial e os princípios de liderança, com o objetivo de orientar os participantes nas melhores práticas aplicadas na gestão empresarial e alinhar esses conceitos com as necessidades das empresas do segmento de sistemas eletrônicos de segurança. “A Capital tinha esse anseio em receber o Simpósio, que está mais maduro com palestras mais estratégicas, trazendo assuntos de relevância para a realidade do mercado de sistemas eletrônicos de segurança. A iniciativa do Simpósio foi desenvolvida para profissionalizar e fortalecer o segmento de SES, que tem crescido significativamente nos últimos 10 anos e continuará em expansão. Isso porque nosso mercado é relativamente novo e deverá manter seu crescimento nos próximos anos, seja devido à ampliação do uso das tecnologias pela crescente classe média brasileira, seja devido à demanda aquecida com grandes eventos esportivos nos próximos anos no país”, comenta o presidente da ABESE, Carlos Progianti. Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE), única entidade nacional representativa e promotora do evento, de um total de 6,18 milhões de imóveis com possibilidade de receber sistemas de alarmes monitorados, apenas pouco mais de 11% desse total ou 710 mil imóveis são monitorados no país, número distribuído entre as grandes e pequenas empresas de monitoramento do mercado que vem registrando significativo crescimento nos últimos 3 anos.

Revista Segurança e Cia/SP / Portal Segs/SP, 12/04/2012