terça-feira, 13 de março de 2012

Nova câmera de segurança com resfriamento interno suporta calor tropical

Tecnologia inédita de resfriamento resolve um problema comum no Brasil: superaquecimento de câmeras expostas à luz do sol A Axis Communications, líder em videomonitoramento em rede, desenvolveu três modelos de câmeras de rede Dome PTZ com resfriamento ativo integrado – um sistema interno que reduz a temperatura do equipamento e evita maior desgaste das partes móveis, prolongando sua vida útil. Na prática, a exposição à luz do sol pode aumentar a temperatura da câmera em 15°C acima da temperatura ambiente. Nas cidades brasileiras que registram 45 °C no verão, por exemplo, a temperatura dentro da câmera pode chegar a 60 °C. As novas câmeras, com zoom potente e resolução máxima de 1080p HDTV, operam numa temperatura de até 75 °C. "Esses ambientes de altas temperaturas exigem câmeras de monitoramento que possam suportar calor extremo e condições adversas", afirma Alexandre Mori, gerente nacional de vendas da Axis. "Especialmente no Nordeste, um dos grandes desafios para projetos de monitoramento urbano é instalar equipamentos confiáveis e resistentes às intempéries, que não exijam manutenção constante ou troca de equipamentos danificados", observa Mori. Resistentes inclusive a tempestades de areia, as novas câmeras IP compactas e fáceis de instalar atendem ao padrão militar MIL-STD-810G. Os equipamentos também são adequados para uso nos setores de óleo e gás e mineração, além de instalações em oleodutos. "Para uma câmera com partes móveis, é fundamental ter uma temperatura de operação alta o suficiente para garantir uma performance confiável", explica Sergio Fukushima, gerente técnico da Axis para a América do Sul. "Uma câmera PTZ que não tenha sido projetada para operar nessas temperaturas teria maior desgaste e menor vida útil", justifica Fukushima. As novas câmeras AXIS Q60-C podem operar desde 75 °C até -20 °C. Seu sistema de controle de clima avançado pode lidar rapidamente com mudanças de temperatura para eliminar a condensação. As câmeras, com classificação IP66 e NEMA 4X, são à prova de poeira e água, e não requerem encapsulamento adicional. Os produtos respondem a uma ampla gama de condições ambientais especificadas sob o MIL-STD-810G, incluindo choque de temperatura, radiação solar a areia. A AXIS Q60-C é conectada a um switch conversor de mídia fornecido que oferece dois slots de fibra óptica SFP e dois conectores RJ-45, garantindo aos instaladores flexibilidade para conectar a câmera de baixo custo à rede numa corrente daisy por longas distâncias usando fibra óptica ou cabos de rede padrão. O switch conversor de mídia também permite à câmera ser conectada a dispositivos de alarme externos via duas portas input/output configuráveis, e a uma força de 12 V. Os modelos consistem na AXIS Q6032-C (com resolução D1 Estendida e zoom óptico de 35x), AXIS Q6034-C (com HDTV 720p e zoom óptico de 18x) e a AXIS Q6035-C (com HSTV 1080p e zoom óptico de 20x). As câmeras suportam a função Dia & Noite, amplo range dinâmico, H.264 e Motion JPEG, guard tour automático, gerenciamento de alarmes e capacidades de vídeo inteligente, como auto-tracking, Active Gatekeeper e outras aplicações analíticas de vídeo dos parceiros da Axis. Todas estão em conformidade com o padrão ONVIF e possuem o suporte do software de gerenciamento de vídeo AXIS Camera Station e a maior base de softwares da indústria através do programa Application Development Partner da Axis. As câmeras AXIS Q60-C têm disponibilidade prevista para pedidos a partir de Março de 2012.

(Portal Super Sul/RS, 07/03/2012)

Falsos Alarmes

Saber evitá-los é dever do instalador/monitorador e dos usuários.
O maior problema no monitoramento de alarmes, tanto comercial como residencial, consiste no que chamamos de alarmes falsos.
O conceito de alarme monitorado é simples: o equipamento instalado no local, quando detecta algum problema através de seus sensores, emite um sinal que é enviado para uma central de monitoramento 24 horas, que, dependendo do caso, aciona as pessoas responsáveis ou os órgãos competentes para a tomada de ações e a conseqüente solução do problema.
O alarme falso surge justamente quando o painel de controle detecta indevidamente um sinal, enviando-o para a central de monitoramento, que irá acionar as pessoas responsáveis, como também a polícia, que deslocará para o local uma viatura. Neste caso, ocorrerá o uso indevido de um órgão público, que poderia estar atendendo a uma ocorrência de real emergência no mesmo momento. Sendo assim, o alarme falso gera um despacho policial falso, ou seja, uma notificação de crime as autoridades sem a evidência de um acontecimento criminoso.
O sinal falso do alarme acontece basicamente por três fatores: problema no equipamento, incluindo má qualidade do equipamento e da instalação; condições climáticas e por manuseio indevido do usuário (inexperiência ou erro). Dos alarmes falsos, 95% são causados pelos próprios clientes.
Os alarmes falsos têm como maior conseqüência à falta de credibilidade do sistema eletrônico de segurança, ameaçando a imagem do setor e das empresas que prestam os serviços na área, pois tanto os novos possíveis usuários, como as autoridades competentes terão a errônea idéia de que o sistema não funciona.
Os sistemas eletrônicos de segurança têm função preventiva e são instalados para evitar ou acompanhar, quando monitorados, roubos, vandalismo, assaltos, fogo, emergência médica, linha de montagem e níveis tóxicos ou de temperatura, entre outros. Dados fornecidos pelas centrais de monitoramento mostram a eficiência do sistema: a cada 100 tentativas de furtos em estabelecimentos com alarmes, 94% fracassam; o número de estabelecimentos roubados sem alarmes é três vezes maior e a quantidade de bens roubados em estabelecimentos sem alarmes é 10 vezes maior que os que possuem alarmes.
Assim, para evitar o alarme falso e o descrédito do sistema, considerando que os próprios usuários são os maiores causadores, é obrigação das empresas instaladoras e monitoradoras a realização de treinamentos que venham a capacitar os novos usuários, incluindo a necessidade de mudança de conduta, para evitar falha de comunicação com sua central de monitoramento.

Fonte: ABESE

Após onda de violência, União terá 25 câmeras de monitoramento eletrônico

Equipamento deve auxiliar na solução de crimes e vandalismo na cidade

Com a escalada da violência que segue a preocupar os moradores de União dos Palmares, a cidade da Zona da Mata alagoana terá 25 câmeras de monitoramento eletrônico, para auxiliar a polícia no combate à criminalidade. Na última terça-feira (6), cerca de 400 pessoas foram às ruas para pedir providências aos órgãos de segurança no tocante ao grande número de homicídios, registrados em curto espaço de tempo, na região.A instalação dos equipamentos já começou. Os trabalhos devem ser concluídos no final de abril. Segundo a Prefeitura, as câmeras serão monitoradas pela Guarda Municipal. Caso alguma movimentação estranha seja detectada, as informações serão repassadas para o Batalhão da Polícia Militar de União dos Palmares. O prefeito Areski Freitas informou que tal autorização, pela Câmara Municipal de Vereadores, foi concedida no ano passado, mas a instalação só pôde ser iniciada neste mês.

Violência assusta

Somente em fevereiro deste ano, foram registrados 12 assassinatos naquela cidade, sendo dois deles tendo crianças como vítimas. A suspeita é a de que as mortes tenham sido motivadas por envolvimento com o tráfico de drogas. O policiamento no município já foi reforçado. “Este monitoramento irá ajudar a polícia inclusive nos casos vandalismo registrados aqui em União”, disse o prefeito Areski Freitas.

(Portal GazetaWeb/AL, 13/03/2012)