terça-feira, 17 de julho de 2012

Sistema de segurança que será usado na Copa é testado no Mossoró Cidade Junina

Aconteceu...

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), visando as ações que colocará em prática durante a Copa do Mundo de 2014, testou no Mossoró Cidade Junina o Centro de Comando e Controle (CCC), utilizando 27 câmeras, sendo 16 na área do evento e 11 em pontos estratégicos da cidade, formando o chamado "Cinturão de Segurança".
A redução de ocorrências atendidas pelo Centro Integrado de Operações da Segurança Pública (Ciosp) da quinta-feira (14) até o sábado (16), em relação ao mesmo período do evento de 2011, foi de 21,5%. O secretário de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social, Aldair da Rocha, esteve em Mossoró acompanhando o trabalho dos policiais e elogiou o sistema: "O que aplicamos em Mossoró, durante essa importante festa popular, foi um projeto-piloto, um pequeno exemplo de como será uma de nossas ferramentas para a segurança na Copa do Mundo. O Governo do Estado não tem medido esforços para que esse tipo de equipamento também seja utilizado em maior número nas cidades. Natal já tem diversos pontos monitorados 24 horas por essas câmeras, algumas chamadas inteligentes, que rastreiam todos os veículos que passam por elas, indicando, por exemplo, de há queixa de roubo. Nosso trabalho é constante para melhorar a segurança dos potiguares, tanto que um evento grande como esse de Mossoró, felizmente, não temos registro de incidentes violentos de grande porte e houve redução das ocorrências em comparação ao ano passado".

Aldair da Rocha lembrou ainda que, recentemente, foram divulgados dados da Subcoordenadoria de Estatística e Análise Criminal (Seac), implantada no Estado ano passado, apontando a redução de 45% na quantidade de homicídios em Mossoró, em relação a 2011. "Nosso esforço continua e para isso contamos com o bom desempenho dos nossos policiais militares, civis, das guardas municipais, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, pois estamos todos juntos no combate à criminalidade", ressaltou o secretário.

O comandante geral da Polícia Militar, coronel Francisco Canindé de Araújo Silva, acompanhou a visita ao CCC e reforçou as palavras do secretário Aldair da Rocha: "O Governo tem investido nas polícias, nós temos conversado com a tropa e determinado mais empenho, para que nossa sociedade possa continuar vivendo em paz. Se ainda acontecem atos de violência contra os cidadãos, é porque é humanamente impossível as polícias estarem em todos os lugares ao mesmo tempo, mas não falta vontade e trabalho de nenhum de nós para fazer o Rio Grande do Norte um lugar seguro de se viver e se visitar, por isso, o Mossoró Cidade Junina transcorre dentro da mais perfeita ordem".

Além das câmeras, foi também utilizado um sistema de georreferenciamento e análise criminal, interligado ao Centro Integrado de Operações da Segurança Pública (Ciosp), que ao registrar uma ocorrência, automaticamente identifica o local e a viatura mais próxima. Ao decorrer das chamadas, o sistema distribui o policiamento de acordo com os pontos com maiores ocorrências. O Centro de Comando e Controle será utilizado nos grandes eventos do Estado, até o Mundial de 2014.

Fonte: SESED - RN

BR-101 é monitorada 24 horas por câmeras de segurança

No comércio, nas ruas e até dentro do elevador. Ninguém mais está livre das câmeras de vigilância. Agora, até na BR-101 o monitoramento será 24h.
O Autopista Litoral Sul, que tem a concessão da rodovia em Santa Catarina, termina este mês a instalação das 122 câmeras, do trecho de Garuva, Norte do Estado, até Palhoça, na Grande Florianópolis.
O trabalho começou em maio e, segundo a concessionária, faltam só oito equipamentos entrarem em funcionamento. Com o sistema completo, serão 220 quilômetros vigiados. O trecho catarinense terá, em média, uma câmera a cada 1,8 quilômetro. Cada uma tem zoom ótico de dois quilômetros.
Do comando de operação em Joinville serão repassados dados as 10 bases da concessionária, que atendem, cada uma, trechos de 35 a 40 quilômetros. Não será possível controlar todas as 122 câmeras.
Tecnologia inédita no Brasil
O software que foi adquirido para o sistema consegue identificar uma situação diferenciada e, automaticamente, jogar para a tela. O programa de computador adotado no trecho catarinense é espanhol e já vem sendo utilizado na Europa.
No Brasil, será usado pela primeira vez em Santa Catarina. Por isso, precisa ser adaptado. Por exemplo, deve ser possível identificar quando um carro para no acostamento ou se está trafegando no sentido contrário.
Segurança e não fiscalização
A finalidade não é a de fiscalização de irregularidades. Pelo contrário. De acordo com a Autopista Litoral Sul, a intenção do monitoramento é agilizar o socorro de vítimas de acidentes de trânsito, motoristas com problemas mecânicos, facilitando, ainda, a liberação do fluxo na rodovia.
O investimento chega a R$ 30 milhões, entre câmeras e a nova estrutura utilizada, com cabos em fibra óptica. O custo do novo Big Brother estará incluso na tarifa do pedágio, mas ainda não há previsão de aumento de valor, afirma a assessoria da concessionária.
A intenção é verificar o quanto o monitoramento fará diferença na resposta ao atendimento, hoje feito depois que o usuário aciona o 0800 da concessionária. Apesar de a maior parte das câmeras já estar operando, a Autopista ainda não possui um levantamento sobre a eficácia do sistema, o que ainda está em fase de análise.
As imagens são exibidas em tempo real no Centro de Controle Operacional (CCO) da Autopista Litoral Sul, que fica em Joinville, Norte catarinense. O CCO, por sua vez, encaminha a ajuda necessária para o posto de pedágio mais próximo do quilômetro afetado.
Cada câmera abrange dois quilômetros, sendo possível escolher o sentido da visualização, pois o equipamento tem capacidade para giro de 360 graus. – Se for uma curva muito fechada pode haver um ponto cego, mas a visualização abrange, no mínimo, 80% de toda a malha viária – detalha o gerente.

(Portal Gazeta Itapoá/SC, 17/07/2012)

Insegurança faz BH se cercar de câmeras

Moradores, comércio e indústria investem R$ 180 milhões em 2011 para instalar sistema eletrônico PM quer expandir o Olho Vivo. Você já teve uma sensação de estar sendo vigiado? E é bem capaz que estivesse mesmo. Os belo-horizontinos estão sendo observados por 172 mil câmeras espalhadas pela cidade. São edifícios residenciais, comerciais, indústrias e a segurança pública usufruindo da tecnologia para fechar o cerco à criminalidade.
A crescente sensação de insegurança e a facilidade para aquisição do sistema eletrônico de segurança são os principais motivos pela procura às câmeras.
No ano passado, foram investidos por moradores, comerciantes e indústrias R$ 180 milhões em circuito fechado de TV. A estimativa do setor é que os investimentos neste ano ultrapassem os R$ 200 milhões.
“A vigilância eletrônica inibe a ação marginal e auxilia as investigações. Além disso, dá tranquilidade aos pais, que podem, por exemplo, evitar agressões aos filhos por babás despreparadas e também aos patrões, que podem identificar falhas no processo de produção”, explica Vitor Hugo Moreira, diretor da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança em Minas.
Do total de câmeras em BH, 65% estão em condomínios residenciais e comerciais e 30% em indústrias e comércio. O restante está em casas e a serviço do poder público.
Na capital, a BHTrans tem 33 câmeras para monitorar o trânsito (outras 62 serão instaladas até fim de 2012), a Guarda Municipal tem 43 e a Polícia Militar, 164. “Ao mesmo tempo que o criminoso fica com medo de atuar, a repressão é otimizada. O objetivo é aumentarmos o número de câmeras na cidade”, diz o chefe da comunicação da PM, major Marcone Freitas.

(Jornal Metro/BH – 27/06/2012 – pg 3)