quarta-feira, 23 de maio de 2012

Dica: como evitar arrastões em condomínio


Assunto que ainda resiste no dias atuais e deve ser tratado com extrema importância pelos moradores, síndicos e profissionais/empresas de segurança.
Reportagem Sandro Zeppi e Wellington Valsechi. Matéria exibida no SPTV (2009)

terça-feira, 22 de maio de 2012

Tecnologia a serviço da segurança

Congresso Internacional de Segurança é lançado durante a 15ª Exposec

A Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança também aproveitou a feira para lançar cursos de capacitação para profissionais, em parceria com o SENAI Durante a 15ª Feira Internacional de Segurança (Exposec), realizada de 08 a 10 de maio em São Paulo, Carlos Alberto Progianti, presidente da ABESE (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança), anunciou a oitava edição do Congresso Internacional de Segurança (CIS), que acontece em 29 e 30 de novembro, no Novotel Jaraguá, em São Paulo, com o tema “Oportunidades e Perspectivas do Vídeo Monitoramento”. O tema escolhido para a oitava edição do Congresso está relacionado a uma significativa parcela do mercado: o setor de sistema de circuito fechado de TV, que representa 43% do mercado de sistemas eletrônicos de segurança, e reflete o momento aquecido pelo qual esse mercado vem passando. Os temas das palestras vão abordar desde o cenário dos estádios e grandes área para eventos esportivos até o perfil psicológico e traumas em estações de monitoramento. Na programação, estão confirmados palestrantes da Argentina, Espanha, Estados Unidos e Itália, além de importantes instituições como Universidade de São Paulo, Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), Grupo de Estudos Técnicos de Madri, entre outros. A ABESE também aproveitou a feira para divulgar a parceria que acaba de ser fechada com Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI, por meio do Departamento de Segurança da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). Por meio do acordo, inicialmente serão realizados dois cursos de capacitação para profissionais do mercado de sistemas eletrônicos de segurança, um curso de qualificação para eletricista instalador e outro de aperfeiçoamento profissional. “Esse é um momento especial para o mercado de segurança eletrônica que carece de mão de obra especializada e contará, a partir de agora, com a renomada experiência do SENAI”, afirma Carlos Progianti. Realizada pela ABESE, a Exposec foi palco de soluções inéditas para o mercado de segurança eletrônica. Foram mais de 2 mil itens, envolvendo circuito fechado de TV, controle de acesso, blindagem, alarmes, centrais de proteção perimetral, detecção de incêndio, fechaduras de segurança, portas de segurança e outras tecnologias. De acordo com Progianti, as oportunidades de negócios estão mais aquecidas por auxiliarem no combate à criminalidade e na identificação de crimes e suspeitos, além do momento aquecido por causa da demanda gerada pela realização de eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas no País, e o sucesso da Exposec reflete esse cenário. A feira já tem data marcada para o próximo ano, de 14 a 16 de maio de 2013. Com forte expansão e ganhando cada vez mais presença e utilidade no dia-a-dia da sociedade, o mercado de segurança eletrônica fechou o ano de 2011 com um crescimento de 11%, registrando um faturamento de US$ 1,830 bilhão, segundo estimativas da ABESE. O setor, que tem registrado uma média anual de crescimento de 11% no Brasil, conta atualmente com mais de 18 mil empresas atuantes, sendo responsável por gerar cerca de 200 mil empregos diretos e mais de 1,7 milhão indiretos.

Fonte: Portal Segs/SP, 19/05/2012

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Almoço da diretoria do SIESE-RN


Após Assembleia Geral do SIESE-RN (17/05/2012), Ivana Oliveira (Presidente do SIESE-RB) Dr. Laercio Araujo (Advogado da ABESE), Robson Fontes (Diretor Vice-Presidente do SIESE-RN), Abdias Pedro (Conselheiro), Ruy Júnior (SOS Segurança) e Walter Leiros (Diretor Juridico do SIESE-RN), participaram de um almoço no Restaurante Tábua de Carnes (Natal-RN).

Vigilância eletrônica está em alta e traz lucros para o setor de segurança

Mercado brasileiro avança 11% com 18 mil empresas no segmento, que geram cerca de 200 mil empregos diretos e mais de 1,7 milhão de postos indiretos Um negócio que cresce uma média de 11% por ano e movimentou cerca de R$ 3,6 bilhões ano passado. Esse panorama, para lá de favorável, se refere ao mercado de sistemas eletrônicos de segurança. Existem no país mais de 18 mil empresas atuantes no segmento de sistemas eletrônicos de segurança, gerando cerca de 200 mil empregos diretos e mais de 1,7 milhão indiretos. Segundo o diretor de comunicação da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), Oswaldo Oggiam, o setor pode crescer muito mais, porém esbarra na cultura reativa e não preventiva no Brasil. “Infelizmente um número ainda significativo de brasileiros só lembra de investir em segurança quando sofre alguma violência. Pelo menos, essa cultural já está mudando entre empresários de médias e pequenas empresas. Diferente ainda do cidadão comum que muitas vezes só pensa em instalar um sistema eletrônico de segurança em sua casa quando tem a residência invadida”, avalia. Dados da Abese atestam o que Oggiam afirma. No Brasil, aproximadamente 88% do consumo de equipamentos de segurança eletrônica são originários do setor não-residencial. Oswaldo Oggiam comenta que a expectativa do setor, porém, é que a queda de preço dos equipamentos comece a mudar essa equação. “Como este tipo de sistema está ficando cada vez mais simples e barato, em função dos avanços tecnológicos, a tendência é deste quadro mudar. É um mercado que tem muito a ser explorado”, analisa. Contrabando - O grande obstáculo desse segmento é combater o contrabando. Da mesma forma como ocorreu no mercado de computadores pessoais, o setor de segurança eletrônica enfrenta o desafio de tomar o espaço ocupado pelo contrabando. Estima-se que o mesmo valor do mercado legal seja movimentado por equipamentos trazidos ilegalmente para o Brasil, como câmeras de vídeo e circuito interno de TV. A Abese desenvolveu o Projeto de Lei 1759/07 que tramita na Câmara dos Deputados para regulamentar as empresas de segurança eletrônica. “A ausência de fiscalização e regulamentações específicas para a segurança eletrônica são grandes barreiras ao desenvolvimento do setor”, afirma André Godinho, diretor da Alarm Sistemas Eletrônicos de Segurança. Godinho diz que sua empresa teve um crescimento de 20% no ano passado. Uma das novidades da Alarm, apontada pelo seu diretor, é o monitoramento bilíngue. “Com o desenvolvimento econômico do Brasil e a realização de diversos eventos internacionais, não somente Copa e Olimpíadas, nosso País está recebendo milhares de estrangeiras em busca de trabalho. Por isso, o monitoramento bilíngue tem sido muito solicitado por esses clientes que vêm morar aqui sem um bom domínio da nosso língua”, conta Godinho. Conhecer bem o mercado, a concorrência, estar presente em palestras voltadas para o setor e feiras de fornecedores são de extrema importância para quem quer entrar no setor, na opinião de Nilton Ângelo Sanches, gerente administrativo da empresa Mania Eletro que atua há quatro anos na venda de equipamentos para segurança patrimonial. “É fundamental também ter amplo conhecimento dos equipamentos que vende bem como os processos de instalação dos mesmos”, orienta. Sanches conta que há 10 anos se ouvia falar de monitoramento apenas em grandes lojas, bancos e joalherias. “Hoje este cenário está mudando e moradores de qualquer residência podem adquirir o seu próprio sistema de alarme monitorado ou até mesmo alugados através de contratos de comodatos. Basta ter uma linha telefônica, pela qual os sinais são enviados a uma central de monitoramento”, explica . Com aproximadamente 120 itens, a Mania Eletro tem 50 clientes de revenda e já fez mais de 20 mil vendas diretas pela internet. Sem pane: dicas para não fracassar É um consenso que falta de investimentos mais eficazes em segurança pública motiva pessoas a fazerem uso cada vez mais de sistemas eletrônicos de monitoramento. Contudo, Denise Mury Rodrigues, diretora da Ser-tel Serviços Eletroeletrônicos, avalia que o consumo de produtos de segurança eletrônica vai além da vigilância. “O cliente quer manter sua sensação de segurança e controle do seu ambiente pessoal. No Rio de Janeiro, deveria ter diminuído a demanda após a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), mas isto não ocorreu”, analisa. Para o investidor no setor, a diretora da Ser-tel, que tem 44 anos no mercado, dá algumas dicas para não fracassar. “Deve-se cumprir compromisso, prazos com o cliente e ter ótimo pós-venda, dando suporte após implantação”, orienta Denise Rodrigues, informando que a Ser-tel tem cerca de 15 mil clientes implantados e três mil clientes de atendimento continuo de assistência técnica. Equipamentos - Entre os aparelhos eletrônicos de segurança mais vendáveis no setor, a diretora da Ser-tel destaca o circuito fechado de TV (câmeras). “O CFTV está em alta há 15 anos. São os mais procurados e que oferecem mais variedade. Há também o controle de acesso que vem crescendo o consumo no Rio. Prédios comerciais têm procurado esta solução para diminuir o risco de visitas indesejadas”, aponta Denise Rodrigues citando ainda o alarme de intrusão com monitoramento 24 horas. “São equipamentos instalados no ambiente e monitorados a distância. Ele permite que situações como invasão, coação e emergência médica sejam identificadas por um monitor e este execute procedimentos preestabelecidos para aquelas circunstâncias”.

Jornal O Fluminense/RJ, 14/05/2012

Brasil precisa reinventar seu planejamento de segurança para a Copa de 2014

A decisão das autoridades encarregadas da segurança dos Jogos Olímpicos de Londres, que anunciaram esta semana que vão instalar mísseis no topo de seis prédios da cidade, é radical. Mas mostra ao Brasil otamanho do desafio de garantir tranquilidade a uma competição com as dimensões de uma Olimpíada. Apesar das diferenças óbvias entre as duas cidades, no que se refere a criminalidade e necessidades de policiamento, a preocupação dos ingleses norteia uma reforma profunda na forma como o Brasil pensa e executa seus planos de segurança. Antes mesmo de 2016, um desafio igualmente grandioso se apresenta para policiais e gestores brasileiros: em 2014, grandes deslocamentos de público, atletas e autoridades vão ocorrer quase simultaneamente em 12 capitais, de Porto Alegre a Manaus. A palavra-chave, no momento, é “integração”. O desafio da vez é fazer com que órgãos, sistemas e autoridades falem a mesma língua, para a maior operação de segurança já realizada no país. Apesar de não se cogitar qualquer coisa parecida com os mísseis dos jogos de Londres, a transformação de cenário por aqui também será radical. A imagem de autoridades americanas reunidas diante de telões, decidindo e deslocando equipes de policiais e bombeiros para conter uma crise é bastante conhecida, graças ao cinema. As cenas dos filmes de ficção, no entanto, não são muito diferentes do que hoje em dia já ocorre em cidades como Nova York, que conseguiram dar um passo além quando o assunto é gestão de segurança e comunicação entre as forças policiais. “Nosso principal desafio é a integração entendida de uma forma ampla, de forma a conectar e utilizar da melhor forma os órgãos federais, estaduais e municipais no planejamento de segurança. Temos que integrar as polícias federais e estaduais. E fazer o mesmo com sistemas policiais dos estados-sede com sistemas federais, e destes com as bases de dados da Interpol”, explica o secretário extraordinário de segurança para grandes eventos, Valdinho Jacinto Caetano, que é delegado da Polícia Federal (PF). O comando da segurança da Copa será em Brasília, onde funcionará o centro de controle central do país. Um sistema de reserva ficará montado no Rio de Janeiro por precaução. E em cada estado que vai receber partidas da competição haverá um centro independente, conectado à Interpol, e pelo menos dois centros móveis para serem deslocados de acordo com a estratégia para cada local. Rio, São Paulo e Minas terão três centros móveis cada. A meta da secretaria é fazer com que todos os centros fixos estejam em funcionamento para a Copa das Confederações, em 2013. “Os centros de integração são parte de um plano de atuação que contempla três frentes: enfrentamento a ameaças externas, ações em portos aeroportos e fronteiras, e segurança e estabilidade interna”, diz Caetano. Os estádios da Copa também terão seus centros móveis, ligados diretamente às unidades de comando e controle governamentais. O objetivo do ministério é transformar as sedes das partidas em um Big Brother, vigiando 24 horas cada atitude suspeita e antevendo acidentes possíveis. O sistema usa câmeras que mostram o que acontece nos pontos escolhidos da cidade. “Usamos como referência países que realizaram grandes eventos recentemente, como Alemanha, África do Sul, Estados Unidos, e também países que estão perto de receber grandes eventos, como Londres”, conta o secretário.

Revista Veja/SP, 10/05/2012

Mercado formal de segurança eletrônica no Brasil deve crescer 20,6% até 2017

O mercado formal de segurança eletrônica no Brasil vêm crescendo constantemente, segundo uma pesquisa divulgada pela SIA (Security Industry Association) recentemente. De acordo com a análise, o mercado formal de segurança eletrônica brasileiro teve um volume de negócios de R$ 1,2 bilhão em 2011. Até 2017 espera-se um crescimento de 20,6%, atingindo R$ 3,7 bilhões.

Revista Segurança e Cia/SP, 14/05/2012

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Segurança tecnológica deve ser priorizada em eventos, dizem autoridades

Representantes de forças de segurança e inteligência federais afirmaram que ataques envolvendo tecnologia devem ser uma das maiores preocupações na segurança dos grandes eventos que ocorrerão no Brasil nesta década, como a Conferência Rio+20, a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Uma audiência pública para discutir as questões de segurança e defesa em relação a estes grandes eventos foi realizada no último dia 24/04. Segundo o subchefe de Operações da Chefia de Preparo e Emprego do Ministério da Defesa, major-brigadeiro do ar Gerson Nogueira, apesar da preocupação da sociedade ser maior com atentados terroristas, outros perigos não podem ser descartados. “Um hacker entra no site da Gol, da TAM, da American Airlines e acaba com um grande evento”, afirmou. “Estamos trabalhando para combater esse tipo de crime que vai gerar um caos muito maior do que matar pessoas”, comparou ainda Nogueira. Segundo ele, mesmo um centro de controle pode ficar inútil se tiver seus sistemas de comunicação atacados. O diretor do Departamento de Integração do Sistema Brasileiro de Inteligência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Carlos Ataíde Trindade, afirmou que a Conferência Rio+20, sobre desenvolvimento sustentável, será um desafio por causa das “proporções gigantescas e grandes inovações tecnológicas”. Segundo Ataíde, as ações de inteligência serão feitas a partir do padrão implementado nos Jogos Pan-Americanos que ocorreram no Rio de Janeiro em 2007. À época, foi usado um centro de inteligência integrado. “O Pan foi uma grande escola porque mostrou a necessidade imperiosa dos vários órgãos de segurança e inteligência trabalharem juntos”, afirmou. O consultor legislativo do Senado Joanisval Brito Gonçalves questionou a preparação das forças de segurança para combater possíveis atos terroristas. Segundo Gonçalves, organizações terroristas poderiam usar os grandes eventos no Brasil para dar mais visibilidade a suas causas. Ele foi um dos debatedores da audiência pública. “A imagem que fica de Munique é de um evento que deveria ser marcado pela alegria e foi de terror e incapacidade das autoridades públicas”, disse, ao lembrar as Olimpíadas na cidade alemã em 1972, em que 11 atletas israelenses foram mortos. Os participantes também ressaltaram a importância do legado que os grandes eventos deixarão para a segurança pública brasileira. Na opinião do assessor de Relações Institucionais para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, José Monteiro Neto, a estrutura de segurança pública montada deve ser deixada como um legado para o País no futuro. “Não pensar nas estruturas de inteligência adquiridas é desperdiçar o dinheiro público”, afirmou. Gerson Nogueira concordou com Monteiro Neto e disse que, além da infraestrutura física, a capacitação dos servidores dos diversos órgãos de segurança e inteligência para os grandes eventos serão revertidos em benefício da população. Atualmente, o Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), composto por 26 órgãos de 13 ministérios, é responsável pela gestão da inteligência do País e fica sob a coordenação da Abin.

(Portal Intersept Notícias/SP, 27/04/2012)

Big Brother SP

Há mais de 1 milhão de câmeras de segurança instaladas em São Paulo. Num dia comum, cada paulistano é filmado, em média, por dez delas. Dessas, três são do Poder Público e sete privadas.

(Revista Época/SP, 30/04/2012)