Desde 2001, o mercado de vigilância eletrônica, que inclui câmeras, alarmes e cercas elétricas, cresce em média 13% ao ano no Brasil. Cresce vigorosamente o negócio das câmeras de vigilância e segurança, que já se transformaram em ferramenta essencial para identificar e prender criminosos. Um homem rasteja para escapar do alarme, mas é flagrado pela câmera de segurança. Ele se arrasta, entrega a TV roubada a uma mulher e sai pela mesma fresta da porta. A imagem ajudou a polícia a prender os bandidos. Quatro crianças furtam material escolar em uma papelaria. Tudo foi registrado pelas câmeras. Quando são flagrados, os menores agridem os funcionários, que recuperam os produtos. Desde 2001, o mercado de vigilância eletrônica, que inclui câmeras, alarmes e cercas elétricas, cresce em média 13% ao ano no Brasil, segundo a Abese, Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Seguranca. A maioria dos equipamentos (88%) está instalada no comércio, em bancos e em empresas, como em um posto de gasolina, invadido por ladrões três vezes só em uma madrugada. Não são apenas as lojas e bancos que estão no alvo das lentes espiãs. É difícil passar por um local onde você não esteja sendo vigiado. A central de monitoramento de Curitiba tem 45 câmeras que ficam ligadas dia e noite. É possível ver o que está acontecendo em cada quarteirão, em cada esquina, do centro da cidade. No ano passado, o número de flagrantes aumentou quase 60%, tudo com a ajuda das câmeras, que fazem das ruas da cidade um “big brother” contra o crime. “A imagem comprova a execução do crime, então a Justiça tem utilizado com frequência imagens do nosso centro para que possam processar os criminosos", diz Marlon Guerreiro, coordenador de monitoramento de Curitiba. (Jornal da Globo/RJ, 13/01/2012)
Fonte: ABESE