quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Americanos pedem ao governo para criar lei que obrigue policiais a usar câmeras
Em apenas uma semana, uma petição popular enviada ao governo americano pela aprovação de uma lei que obrigue todos os policiais do país a usar câmeras atadas em suas fardas, com o fim de conter a brutalidade policial, recebeu quase 138 mil assinaturas até a tarde desta quinta-feira (21/8). São necessárias 100 mil assinaturas no site governamental “We the People” para obrigar a Casa Branca a dar uma resposta oficial. Qualquer pessoa pode assinar a petição eletronicamente. A petição propõe a criação da “Lei Mike Brown”. Em 9 de agosto, o policial Darren Wilson, branco, deu seis tiros em Mike Brown, um jovem negro de 18 anos, que estava desarmado e com os braços levantados. O fato aconteceu no meio da rua. Parte dos acontecimentos foi filmada e fotografada. Mas havia diversas testemunhas no local. O episódio resultou em protestos, algumas vezes violentos, da população negra de Fergurson, no Missouri, com participação de parte da população branca. A petição, publicada no site da Casa Branca e em diversos jornais, diz: “Criar um projeto de lei, sancionar a lei e destinar fundos para exigir que a polícia em todos os estados, condados e cidades usem uma câmera. Essa lei deve ser aprovada em um esforço para não apenas conter a má conduta da polícia (isto é, brutalidade, discriminação racial e abuso de poder), mas também assegura que todos os policiais sigam o procedimento e removam todas as dúvidas, de abordagens policiais normalmente questionáveis. E, da mesma forma, ajudar a responsabilizar todas as partes por suas ações, dentro de uma investigação policial”. Experiência em uma cidade da Califórnia, em que o uso de câmeras atadas na farda se tornou obrigatória, resultou em uma queda dos casos de violência policial e abuso de poder em 65%. Ao mesmo tempo, o procedimento favoreceu a polícia: muitas acusações formalizadas contra policiais foram rejeitadas quando se examinou os vídeos tomados pelos próprios policiais. De uma maneira geral, a população americana reclama que câmeras instaladas nas cidades pelos órgãos de segurança, além das câmeras de segurança de entidades privadas, vigiam os cidadãos em tempo integral. No entanto, não há câmeras vigiando os policiais quando eles reagem de forma violenta em qualquer confronto comum com os cidadãos, ou quando abusam de seu poder. A comunidade jurídica americana reclama da militarização da polícia. A jornalista Nadia Prupis, da publicação Common Dreams, diz que a militarização silenciosa dos departamentos de polícia dos EUA começou com a aprovação da Lei de Autorização da Defesa Nacional, que permitiu que a Secretaria de Defesa transfira aos órgãos de segurança federais e estaduais armamentos e munições. Com o tempo, isso encorajou os policiais a verem as pessoas como inimigas — e vice-versa. O escritor Robert Koehler escreveu em seu blog, no Huffington Post, que os tempos de uma sociedade saudável, em que a polícia existia para servir as comunidades e proteger os cidadãos se foram. Agora, a polícia altamente militarizada parece uma entidade separada, controlando a sociedade a partir de ordens externas, como um exército de ocupação. “Um inimigo, em particular, é o cidadão de cor”, disse ao jornal o professor da Universidade de Kentucky, Victor Kappeler. Na última terça-feira (19/8), em St. Louis, a poucos quilômetros de Fergurson, um rapaz negro desafiou dois policiais a matá-lo. Foi exatamente o que os policiais fizeram, na frente de várias testemunhas: dispararam vários tiros no rapaz, que morreu instantaneamente. Segundo os policiais, ele portava uma faca. Todo o incidente, desde antes de os policiais chegarem, foi filmado por um homem que estava nas proximidades, com seu telefone celular. É mais um incidente para se somar a um conflito racial que volta a se exacerbar nos EUA.
(Portal Consultor Jurídico/SP – 21/08/2014)
Maceió combate criminalidade com câmeras de alta definição
O Governo de Alagoas investiu em câmeras de alta definição da Axis Communications para reduzir índices históricos de criminalidade, identificar veículos irregulares e conscientizar motoristas em Maceió. Depois de instalar 125 câmeras Axis em 26 bairros da capital, o projeto está sendo levado para o interior do estado. As câmeras instaladas têm contribuído para a agilidade na ação das forças de segurança pública. As imagens, de alta qualidade, passaram a constar como provas em inquéritos policiais que investigam crimes de diversas naturezas, contribuindo para a queda nos índices de criminalidade. O projeto compreende câmeras móveis com visão 360° e fixas para leitura de placas de veículos - considerado um dos recursos mais avançados do projeto. Os equipamentos que fazem leitura de placas de carro permitem, além do cruzamento das placas com um banco de dados de carros roubados, a identificação de veículos em situação irregular pelo não pagamento de taxas obrigatórias. Todas as câmeras são gerenciadas pelos softwares SecurOS, da Intelligent Security Systems (ISS), em uma central de monitoramento. De acordo com a inteligência da Secretaria de Estado da Defesa Social, a queda no número de homicídios, também observada no estado, se deve “às operações e medidas tomadas pelo Governo do estado no combate à criminalidade”, por meio de medidas que incluem “o valor agregado da tecnologia junto a esse combate, através do videomonitoramento da capital e do interior”, segundo o Governo. (Portal Tec Mundo/SP – 23/08/2014)
terça-feira, 26 de agosto de 2014
Capacitação profissional em segurança eletrônica da ABESE
Cursos de capacitação profissional em segurança eletrônica da ABESE em parceria com o SENAI.
As novas turmas para os cursos de capacitação profissional em segurança eletrônica da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança já estão com as inscrições abertas para Instalação de Sistema de Controle de Acesso, Sistema de CFTV, Sistemas de Alarme e Fundamentos em Eletricidade. A Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) promoverão a partir de 30 de agosto, pelo segundo ano, uma grade de cursos voltados para a segurança eletrônica, área estratégica e tecnológica. Estes são os únicos cursos no mercado paulista com esse perfil. Os cursos estão fundamentados em técnicas que apoiam o tripé de ação do segmento de segurança eletrônica: detecção, comunicação e inibição de ações criminosas. Eles estão plenamente adequados para a capacitação de profissionais com conhecimento técnico e consciência sobre essa delicada e fundamental atuação, visando atender uma demanda aquecida do mercado nacional de sistemas eletrônicos de segurança.
Fonte: Portal de Segurança/SP – 16/08/2014.
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