No último dia 31/01, representantes de entidades de classe e de sindicatos de empresas de segurança privada, das 12 cidades sedes, fizeram a 1ª reunião com a Gerência Geral de Segurança do Comitê Organizador da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014, no Rio de Janeiro. “Foi um primeiro encontro nacional com o segmento para discutir o modelo de segurança a ser implantado na Copa das Confederações 2013 e Copa 2014; alinhar as exigências do modelo com o setor; e esclarecer como se dará a contratação das empresas”, explica o presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de São Paulo (Sesvesp), José Adir Loiola, que esteve presente na reunião. Na ocasião, foi apresentada a proposta do Curso de Extensão para Grandes Eventos. A intenção é fazer com que vigilantes de empresas privadas só atuem nos estádios de futebol se estiverem desarmados e se tiverem concluído o Curso de Extensão para Grandes Eventos nas escolas de formação de vigilantes. O curso foi formatado pela Coordenadoria-Geral de Controle de Segurança Privada da Polícia Federal, que utilizou como base conhecimentos de especialistas em segurança, materiais nacionais e internacionais, assim como o regulamento de segurança da FIFA, além de ter analisado as sugestões e propostas das entidades de classe. Estiveram presentes no evento, representantes da Secretaria Nacional de Segurança para Grandes Eventos (Sesge) e da Coordenação Geral de Controle da Segurança Pública da Polícia Federal (CGCSP/DPF). “Assim como esta reunião, já fizemos e faremos outros encontros com todas as áreas de segurança que pretendemos contar nos eventos em 2013 e 2014. Esta integração entre as forças públicas e privadas é fundamental e todos precisam entender a função de cada um para que possamos oferecer um padrão internacional nos grandes eventos esportivos que somos responsáveis”, enfatizou o gerente geral de segurança do Comitê Organizador Local (COL), Hilário Medeiros. Cerca de 50 mil profissionais da segurança privada devem ser escalados para o esquema de segurança da Copa do Mundo de Futebol no Brasil. Em cada estádio, aproximadamente três mil vigilantes, devidamente cadastrados na Polícia Federal, devem ficar responsáveis pela segurança no complexo interno das arenas (tendas de patrocinadores, área de circulação de pessoas, estacionamentos e catracas). Somente no Estado de São Paulo já são cerca de 167 mil vigilantes (entre homens e mulheres), em 400 empresas de segurança legalizadas. No Brasil, o efetivo da segurança privada é de 540 mil vigilantes trabalhando em 1.500 empresas autorizadas a funcionar no País.
Fonte: Revista Segurança e Cia/SP, 06/02/2012