A Polícia Civil de Ribeirão Preto (SP) prendeu, nesta sexta-feira (15) um dos suspeitos do mega-assalto na transportadora de valores Prosegur, na madrugada do dia 5. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, além do suspeito, foi apreendido um montante em dinheiro –tanto a identidade do preso como o valor recuperado não foram informados porque as investigações correm em sigilo.
A ação dos criminosos deixou dois mortos –um policial rodoviário morto com tiro na cabeça e um morador de rua, que estava próximo a um dos veículos incendiados durante a fuga e serviu de “escudo”, conforme policiais.
Este foi o quarto assalto do gênero em cidades de São Paulo desde novembro, quando homens atacaram uma empresa de transporte de valores em Campinas. Depois, houve casos em março, também em Campinas, e no mês seguinte, em Santos. Excetuando-se o ataque de março, à empresa Protege, os outros tiveram como alvo a Prosegur.
Ataques cinematográficos e violentos, no entanto, não são exclusividade de cidades paulistas. Desde o segundo semestre do ano passado, foram ao menos 15 ataques a veículos e empresas de transporte de valores em sete Estados.
A quantia levada não foi informada pela Prosegur, mas policiais afirmaram que o montante roubado pode chegar a até R$ 60 milhões. O secretário da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho, disse que existe a possibilidade de elo entre a quadrilha que explodiu a empresa de segurança em Ribeirão com os ataques semelhantes ocorridos nos últimos meses.
Fonte: Folha de S. Paulo