No comércio, nas ruas e até dentro do elevador. Ninguém mais está livre das
câmeras de vigilância. Agora, até na BR-101 o monitoramento será 24h.
O Autopista Litoral Sul, que tem a concessão da rodovia em Santa Catarina,
termina este mês a instalação das 122 câmeras, do trecho de Garuva, Norte do
Estado, até Palhoça, na Grande Florianópolis.
O trabalho começou em maio e, segundo a concessionária, faltam só oito
equipamentos entrarem em funcionamento. Com o sistema completo, serão 220
quilômetros vigiados. O trecho catarinense terá, em média, uma câmera a cada 1,8
quilômetro. Cada uma tem zoom ótico de dois quilômetros.
Do comando de operação em Joinville serão repassados dados as 10 bases da
concessionária, que atendem, cada uma, trechos de 35 a 40 quilômetros. Não será
possível controlar todas as 122 câmeras.
Tecnologia inédita no Brasil
O software que foi adquirido para o sistema consegue identificar uma situação diferenciada e, automaticamente, jogar para a tela. O programa de computador adotado no trecho catarinense é espanhol e já vem sendo utilizado na Europa.
O software que foi adquirido para o sistema consegue identificar uma situação diferenciada e, automaticamente, jogar para a tela. O programa de computador adotado no trecho catarinense é espanhol e já vem sendo utilizado na Europa.
No Brasil, será usado pela primeira vez em Santa Catarina. Por isso, precisa
ser adaptado. Por exemplo, deve ser possível identificar quando um carro para no
acostamento ou se está trafegando no sentido contrário.
Segurança e não fiscalização
A finalidade não é a de fiscalização de irregularidades. Pelo contrário. De acordo com a Autopista Litoral Sul, a intenção do monitoramento é agilizar o socorro de vítimas de acidentes de trânsito, motoristas com problemas mecânicos, facilitando, ainda, a liberação do fluxo na rodovia.
A finalidade não é a de fiscalização de irregularidades. Pelo contrário. De acordo com a Autopista Litoral Sul, a intenção do monitoramento é agilizar o socorro de vítimas de acidentes de trânsito, motoristas com problemas mecânicos, facilitando, ainda, a liberação do fluxo na rodovia.
O investimento chega a R$ 30 milhões, entre câmeras e a nova estrutura
utilizada, com cabos em fibra óptica. O custo do novo Big Brother estará incluso
na tarifa do pedágio, mas ainda não há previsão de aumento de valor, afirma a
assessoria da concessionária.
A intenção é verificar o quanto o monitoramento fará diferença na resposta ao
atendimento, hoje feito depois que o usuário aciona o 0800 da concessionária.
Apesar de a maior parte das câmeras já estar operando, a Autopista ainda não
possui um levantamento sobre a eficácia do sistema, o que ainda está em fase de
análise.
As imagens são exibidas em tempo real no Centro de Controle Operacional (CCO)
da Autopista Litoral Sul, que fica em Joinville, Norte catarinense. O CCO, por
sua vez, encaminha a ajuda necessária para o posto de pedágio mais próximo do
quilômetro afetado.
Cada câmera abrange dois quilômetros, sendo possível escolher o sentido da
visualização, pois o equipamento tem capacidade para giro de 360 graus. – Se for
uma curva muito fechada pode haver um ponto cego, mas a visualização abrange, no
mínimo, 80% de toda a malha viária – detalha o gerente.
(Portal Gazeta
Itapoá/SC, 17/07/2012)
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