domingo, 6 de novembro de 2011

Senado terá 900 câmeras de segurança

Senado terá 900 câmeras e custará R$ 8,1 mi até o fim do ano


O Senado vai comprar e instalar, até o fim do ano, 900 câmeras de vigilância para monitorar as dependências da Casa. A renovação do sistema vai custar R$ 8,1 milhões. Atualmente, o Senado tem 142 equipamentos do gênero, espalhados pelas dependências do prédio, mas, desse total, apenas 50 estão em funcionamento. Servidores da Polícia Legislativa reclamam que a deficiência no sistema deixa a Casa vulnerável, pois há diversos pontos cegos no edifício.
O atentado ocorrido na escola Tasso de Silveira, no bairro de Realengo, no Rio de Janeiro, em abril deste ano, preocupou os responsáveis pela segurança do Senado. Diante da invasão que resultou na morte de 12 crianças, a Polícia Legislativa passou a pressionar a direção da Casa por investimentos na área de prevenção. A imagem desgastada do parlamento perante a população e a repercussão da tragédia na escola carioca fizeram com que o Senado atendesse a uma solicitação de renovação do sistema de segurança. “As câmeras têm mais de 15 anos. Vai melhorar na parte de prevenção, acompanhamento e investigação. A gente vem pedindo a modernização do sistema há anos. O Senado está vulnerável. O sistema é antigo e tem manutenção difícil. A Casa agora vai ficar realmente resguardada”, acredita o diretor da Polícia Legislativa do Senado, Pedro Ricardo Carvalho.
Com a ampliação do número de câmeras, corredores dos gabinetes, dos andares do Anexo I, as dependências externas e até mesmo as residências oficiais dos senadores serão monitoradas em tempo real por um sistema integrado. Atualmente, a imagem das 50 câmeras em funcionamento são observadas por um operador em uma sala da Polícia Legislativa que tem 16 monitores e uma mesa de comando.
Entre as 900 novas câmeras que o Senado está comprando, há previsão de que pelo menos 10 sejam comandadas com sistema remoto, por meio de um joystick, para que o operador direcione o ângulo da imagem para a área que merecer atenção. Outros servidores serão designados para fiscalizar os monitores.
Na lista das áreas que carecem de monitoramento estão o Salão Negro, a Chapelaria, o térreo do Anexo I e os jardins de inverno da Casa.


(Jornal Correio Braziliense/DF, 03/11/2011)

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