quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Capital conta com 1 milhão de câmeras

Com o crescimento de 9% do setor de monitoramento eletrônico em 2011, a cidade de São Paulo recordista em equipamentos na América do Sul, bateu a marca de um milhão de câmeras e hoje tem cerca de um aparelho para cada dez habitantes. Os dados são da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos (ABESE), que apontam que nenhum paulistano vai e volta de sua casa para o trabalho sem passar por no mínimo dez câmeras de monitoramento. Somente a Polícia Militar tem 272 câmeras de monitoramento operando na capital cerca de mais de 1,4 mil equipamentos compõem ainda o Sistema de Vídeo Monitoramento Integrada Guarda Civil Metropolitana, que inclui equipamentos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), SP Trans e até da própria PM. Para o presidente da Abese, Carlos Progianti, esse crescimento que nos últimos cinco anos apresentou alta de 11% e só em 2011 movimentou R$1,8 bilhão deve se à criminalidade estar mais perto das pessoas e o Poder Público não dar conta de diminui la sozinho. “Hoje da para falar que todos os paulistanos estão sendo filmados nesse momento e isso é positivo. Basta ligar a TV ou ler os jornais e ver quantos casos estão sendo resolvidos com auxílio dos sistemas de monitoramento”, comentou Progianti. O especialista em Segurança Pública e Privada autor de 1,5 mil artigos e criador do site “Tudo Sobre Segurança” Jorge Lordello, diz que as câmeras colaboram em três aspectos. O primeiro só de estar instalada , na inibição da ação do criminoso. O segundo para movimentar em tempo real e tentar medidas antes que o crime ocorra como comunicar a polícia, e no ultimo caso ao menos constatar flagrantes crimes. “Acho que esse é um mercado em crescimento, mas ainda é virgem no País. Em locais com a Inglaterra, que tem índices criminais menores, o número de equipamentos é dez vezes maior”, disse. Antes de escolher o equipamento, pesquise a empresa Apesar do grande número de câmeras de monitoramento na Capital, tanto o especialista Jorge Lordello quanto o presidente da Abese, Carlos Progianti, dizem que ainda existem problemas e cuidados que o consumidor precisa ter antes da aquisição. Para o presidente da Abese, o primeiro cuidado esta na escolha da empresa, que precisa ser autorizada, cadastrada e ter tradição no mercado. Atualmente existem 18 mil empresas em todo o Brasil, na base de dados da associação. ”Comprar segurança não é como comprar uma televisão, por exemplo. É uma relação que começa na compra do aparelho mas que deve contar com a prestação de informações e cuidados com a manutenção.Por isso, a escolha da empresa é muito importante porque só um bom profissional prestará um bom serviço, que atingirá os objetivos”, comentou Progianti. Para Lordello, além da escolha da empresa é preciso adquirir materiais de boa qualidade, fazer sempre o serviço de manutenção das câmeras e, principalmente, cuidar das informações gravadas pelos circuitos. Para ele gravar as imagens e cuidar para que essas imagens não sejam roubadas durante crimes tem suma importância. “Hoje existem empresas que guardam as imagens de forma remota. Com isso, mesmo que o criminoso leve as câmeras e queira levar as imagens, existe a segurança em outro local”, disse Lordello. Ele afirmou ainda que é preciso cuidar também do monitoramento dessas imagens para evitar que o crime ocorra antes de ele começar.

Fonte: Jornal Metro News/SP, 11/08/2012

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