segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Área de segurança privada deve crescer 16% até 2016

Uma mudança na regulamentação do setor de segurança privada, além da aproximação da Copa do Mundo, no ano que vem, e dos Jogos Olímpicos, em 2016, já fazem do Brasil o melhor mercado de segurança da América Latina. No ano passado, o setor movimento R$ 20 bilhões, mas estudos já preveem um crescimento de 16% desse mercado nos próximos três anos, principalmente na demanda por equipamentos e serviços de segurança eletrônica. Com isso, empresas especializadas no setor deverão aumentar 44% a participação no mercado. A aprovação do Estatuto da Segurança, prevista para este ano, deverá inibir a atividade ilegal no ramo -o que hoje causa um prejuízo de R$ 8 bilhões aos cofres públicos. "No Brasil, existem duas empresas irregulares para cada legalizada no setor de segurança privada. Só em São Paulo são mais de mil as clandestinas. Isso nos prejudica, porque fica impossível competir com o preço de alguém que não tem despesa com impostos ou benefícios trabalhistas", explica o vice-presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de São Paulo (Sesvesp), João Palhuca, em entrevista ao DCI. O Projeto de Lei ainda passa por análise do Ministério da Justiça, antes de seguir para o Legislativo, e deverá dar condições à Polícia Federal de inibir o funcionamento de empresas clandestinas. "A legislação que rege o setor tem 30 anos e não foi atualizada nenhuma vez. Hoje, a fiscalização da Polícia Federal é frágil, mas com a aprovação do Estatuto estão previstas sanções para empresas que explorarem serviço ilegalmente, para profissionais que exerçam a função sem vínculo com empresas legalizadas e até para os contratantes", explica Palhuca. Além disso, os empresários também miram negócios posteriores aos grandes eventos. "Entendemos que a demanda da Copa é sazonal, mas estamos nos preparando para fazer um ótimo trabalho e pretendemos que a contratação de empresas privadas de segurança se torne um hábito do poder público para jogos do Campeonato Brasileiro, por exemplo", reivindica Palhuca. Segundo o Sesvesp, em São Paulo, pelo menos oito empresas devem ser contratadas para realizar a segurança nos estádios em dias de grandes jogos. Investimento estrangeiro Reflexo desse crescimento no País é a chegada da multinacional francesa Velorus International, que oferece serviços não só de segurança patrimonial, como também de gerenciamento de riscos e de consultoria nessa área. Instalada no Brasil há cerca de um ano, a empresa comemora um desempenho acima das expectativas, com um faturamento de mais de US$ 2 milhões. "Prevíamos lucro apenas a partir do terceiro ano da instalação, porque é um mercado difícil, mas nós tivemos um desempenho 5 vezes superior ao previsto para o primeiro ano e já pudemos lucrar", comemora o sócio-diretor da empresa , Laurent Serafini, em entrevista ao DCI. Com o bom desempenho inicial, o sócio-diretor da Velorus estima que o investimento da multinacional para vir ao Brasil - no valor de 300 mil euros - correspondente a mais de R$ 800 mil - seja pago em no máximo três anos. "Isso acontece porque agora, apesar da arrecadação superior, ainda temos alguns gastos um pouco mais altos, com a contratação do pessoal e o investimento em estrutura", explica. "Mas a tendência é que essas despesas diminuam daqui para a frente, e os lucros aumentem." Serafini projeta crescimento de ao menos 30% em 2013, em clientela e faturamento. Sua projeção da movimentação financeira do setor de segurança privada no Brasil, até 2026, é de US$ 460 milhões. Mercado Quando se trata de segurança patrimonial, o relatório on-line do Mercado da Segurança no Brasil 2012, da Associação da Indústria de Segurança (Security Industry Association) apontou que o mercado de equipamentos de segurança eletrônica no País totalizou US$ 592 milhões em 2011, valor que deverá aumentar para US$ 1,8 bilhão até 2017, com a compra de equipamentos de vigilância por vídeo, controle de acesso, alarmes de intrusão e vigilância de artigos eletrônicos. Devido à maior concentração de empresas em São Paulo (cerca de 500 estabelecimentos), o estado gera aproximadamente 167 mil empregos. Em todo o País, são cerca de 1500 empresas, responsáveis por 540 mil vagas. Os números, apenas no estado de São Paulo, são maiores do que os das Regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul. As maior empresas do setor, porém, com mais de mil vigilantes correspondem a cerca de 8% do total , mas empregam quase 70% dos vigilantes. As cinco maiores empregam 25% e, se considerarmos as 10 maiores, esse percentual sobe para 40% . Já as de pequeno porte, com menos de 51 empregados, têm pouco mais de 2% dos profissionais de segurança privada.

Fonte: Jornal DCI, Serviços/SP – 31/01/2013.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

"Arena Pernambuco"

Arena Pernambuco investirá em Segurança para grandes eventos

Responsáveis pela construção do estádio garante que serviços de segurança vão além dos eventos organizados pela Fifa no local É de conhecimento geral: além dos jogos dos torneios nacionais e locais, da Copa das Confederações em 2013 e da Copa do Mundo em 2014, a Arena Pernambuco também servirá de palco para eventos que vão além do futebol e que não contem com a chancela da Fifa. Para isso os responsáveis pela construção do moderno estádio investirão em um moderno padrão de segurança para jogos e para shows de grande parte. Uma das principais apostas do consórcio da Arena Pernambuco é a contratação de comissários que terão a responsabilidade de orientar a torcida e manter a tranquilidade no ambiente durante os eventos realizados na estádio. Os comissários selecionados pela Arena Pernambuco irão trabalhar de forma integrada à polícia e atuarão sempre com o apoio do monitoramento integral das câmeras de segurança instaladas em pontos estratégicos do estádio. Esses equipamentos fazem parte de uma central de comando e controle que irão permitir o acompanhamento de todas as ações do público. O modelo de segurança usado na Arena Pernambuco segue a experiência usada na Inglaterra, que conseguiu controlar a ação dos grupos que praticavam vandalismo nos estádios e em seu entorno. Atualmente, a Arena Pernambuco conta com 85% das obras concluídas. O estádio sediará três jogos da Copa das Confederações, realizada em junho deste ano: Espanha x Uruguai, Japão x Itália e Uruguai x Taiti. Já para a Copa do Mundo, cinco partidas estão agendadas, sendo quatro da primeira fase e uma das oitavas de finais. Depois do Mundial, o Náutico passa a mandar seus jogos na Arena Pernambuco. Os camarotes e assentos especiais do estádio já começaram a ser vendidos. Embora, oficialmente, a cidade-sede da Copa das Confederações, em 2013, e da Copa do Mundo, em 2014, seja considerada o Recife, a Arena Pernambuco está sendo construída em São Lourenço da Mata. O município fica a 19 km de distância da capital pernambucana. No entorno da Arena Pernambuco, haverá a construção da Cidade da Copa, considerada a primeira smart city da América Latina.

Fonte: Portal Gazeta Web/RJ, 11/01/13.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Vigilância eletrônica vai cobrir todo o DF

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) pretende instalar 1,6 mil câmeras de alta resolução que deverão ganhar as ruas e estar em pleno funcionamento até abril de 2013. Neste primeiro momento, 835 câmeras deverão ser instaladas em 33 localidades de várias regiões administrativas. Posteriormente, outras 765 deverão cobrir 21 áreas que ainda não foram contempladas. A expectativa da pasta é que, até agosto do próximo ano, todo o DF seja acompanhado de forma virtual. Estruturalmente, o Sistema de Monitoramento Urbano contará com uma rede de câmeras instaladas em vários pontos do DF que transmitirão, em tempo real, informações para dez centrais de monitoramento sediadas, prioritariamente, nos batalhões de polícia. Entre as novidades do serviço estão câmeras superpotentes. Elas filmam em alta resolução – conhecida popularmente como HD – e que, de forma inteligente, dispara alertas para situações que fogem do padrão normal de comportamento. Entre as funcionalidades dos equipamentos está a identificação facial de transeuntes, identificação de placas de veículos, localização de objetos perdidos, contagem de pessoas e veículos, localização de suspeitos, entre outros. Estratégia As áreas onde a incidência de crime é considerada média, alta ou muito alta receberão as câmeras adquiridas nesta primeira licitação. Porém, a secretaria, por precaução, preferiu que não fossem divulgadas estas localidades. Conforme analisa o subsecretário de Modernização e Tecnologia da SSP, Celso Nenevê, a implementação destes dispositivos será um grande aliado para o combate à criminalidade. “Ao longo do tempo, pretendemos reduzir a criminalidade em 50% ou 60%. Esse sistema será útil para darmos respostas rápidas às ocorrências”, explica Nenevê.

Fonte: Portal Vermelho/SP, 11/12/12.

Falta de integração dos equipamentos de segurança potencializa riscos de arrastão nos condomínios

Mais de US$ 1,8 bilhão é quanto o mercado de sistemas de segurança eletrônica movimentou no Brasil em 2011, montante 9% superior ao de 2010, segundo a Abese (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança). A entidade aponta que 51% desse mercado estão concentrados na região Sudeste e que a tecnologia mais utilizada hoje é o circuito fechado de televisão (CFTV). "São Paulo deve ter mais de 40 mil condomínios residenciais e comerciais e acreditamos que em 80% deles existe algo planejado na área de segurança, mesmo que o mínimo", afirma o diretor da Abese, Oswaldo Oggiam. E diante da onda de arrastões neste ano, o que está acontecendo em muitos locais é uma reavaliação dos sistemas já existentes. "A maioria está revendo o que foi colocado muitas vezes de forma inadequada anos atrás", destaca. Essa conduta é importante, pois não basta instalar equipamentos, é preciso contar com planejamento, integração do sistema, manutenção e testes periódicos para que eles funcionem plenamente em caso de necessidade. Confira as orientações de especialistas: 1 – Não fazer tudo sozinho. Não adianta comprar equipamentos indicados por vendedores e fazer instalações mais baratas com profissionais que não se comprometem com a manutenção. "Primeiro é preciso buscar um consultor no mercado para fazer um projeto específico para o condomínio. Só depois vale procurar os equipamentos e fazer cotações", orienta José Elias de Godoy, oficial da PM de São Paulo e especialista em segurança em condomínios. 2 – Buscar, de preferência, uma empresa integradora do sistema. "É contraindicado comprar equipamentos individualmente em locais diferentes e chamar alguém para instalar. Porque depois dá problema no sistema e o vendedor culpa o instalador e vice-e-versa. O ideal é que a mesma empresa que vende o equipamento, instale e faça a manutenção do sistema", recomenda Godoy. 3 – Ter cuidado redobrado na hora de contratar. O síndico e a comissão de segurança do edifício devem fazer um levantamento criterioso de fornecedores, checar sua idoneidade, solicitar orçamentos completos e comparar tudo antes de optar por uma prestadora de serviços. 4 – Atenção ao contrato. Escolhida a empresa, é hora de detalhar a responsabilidade das partes. É preciso ter clareza sobre os serviços que serão prestados, incluindo o funcionamento do sistema, detalhamento das medidas a serem tomadas em caso de ocorrência, além de garantia de suporte e manutenção frequentes. 5 – Reavaliar o sistema periodicamente. "A operação do condomínio tem que ser reavaliada sempre, com direito a simulações de tentativa de intrusão. A rotina de testes periódicos de equipamentos e procedimentos deve acontecer no mínimo a cada 30 dias. Manutenções devem ser sempre rápidas", ressalta o diretor da Abese. Equipamentos Básicos A tecnologia avançou muito nos últimos anos e já existem opções de equipamentos que atendem desde os sistemas mais simples e econômicos até os mais elaborados. Os básicos são: Proteção perimetral – Inclui cerca elétrica, sensores de presença e alarmes contra intrusão. Tudo é controlado por meio de uma central de alarmes, que permite armar e desarmar o sistema. Envolve ainda a barreira física, como portões automatizados, gaiola, caixa de passar volumes, guarita isolada etc. É importante verificar que alguns aparelhos devem receber certificação do Inmetro, como as cercas elétricas. Controle de acesso – Há vários softwares no mercado para controle de dados, cadastramento de moradores, visitantes, funcionários e veículos. Pode ser com cartão de proximidade, biometria ou sistema alfanumérico (senhas de acesso). CFTV – Monitoramento de área interna e externa por meio de imagens exibidas em aparelhos de TV. O mercado oferece vários tipos de câmeras, entre analógicas e digitais (chamadas IP, de quarta geração), além de gravadores DVR (digital vídeo recording, com câmeras analógicas) ou NVR (net video recording, com câmeras IP). De acordo com Oggiam, a escolha da tecnologia depende da aplicação e da planta do prédio, mas quem tem sistema analógico funcionando bem não precisa migrar para o sistema IP. A gravação das imagens deve ocorrer numa sala de monitoramento exclusiva. Centralizar tudo na portaria é um erro básico, pois os ladrões podem se apropriar das imagens ou invalidar o sistema. Integração e monitoramento 24 horas É recomendável que os equipamentos sejam integrados entre si e que o condomínio conte com um serviço de monitoramento 24 horas. Dessa forma, se houver uma tentativa de intrusão ou alguma irregularidade, os sensores detectam, ocorre o disparo de alarme na central de monitoramento, visualiza-se a ocorrência e, principalmente, tomam-se as devidas providências, enviando equipe de apoio, avisando os demais moradores e acionando a polícia. "Ter apenas o registro de câmeras sem o monitoramento é como ver pelo retrovisor, sem a chance de tomar uma ação sobre o acontecimento na hora em que ele ocorre", alerta Oggiam. A tendência é a contratação de sistemas mais proativos, com botões de pânico distribuídos em diferentes espaços, como portaria, pontos estratégicos do edifício e apartamentos, de forma que qualquer condômino possa comunicar uma irregularidade. Um manual para o sistema E para garantir o serviço ininterrupto, com envio de sinal e imagens 24 horas, as empresas de monitoramento contam com comunicação via rede telefônica comum e também pela rede de celular. Assim, se houver problema ou corte proposital da linha fixa convencional, existe a segunda via de comunicação e o monitoramento não para. O edifício Santana Top Life, em São Paulo, conta com monitoramento remoto 24 horas e os gestores mantém atenção constante aos equipamentos. O síndico Nicanor Pereira de Souza revela que há cinco anos a comissão de segurança do condomínio criou um manual sobre o tema. "Ele prevê melhorias e já fizemos muitas, como a criação de vaga de emergência na garagem para moradores que estejam coagidos. Em breve dobraremos o número de câmeras para melhor monitoramento das áreas e em 2013 investiremos na blindagem de vidros da portaria", conta. O prédio de 17 andares nunca passou por uma ocorrência. "Temos grande preocupação com o assunto e não esperamos o problema aparecer para tomar atitude", conclui.

Fonte: Revista Direcional Condomínios/SP, Nov.2012.

Roubo de informação requer força ou violência

Um dos grandes problemas quando se trata de segurança corporativa é que a maioria das empresas foca as suas atenções para a segurança pessoal e material, com a instalação de câmeras, alarmes, contratação de seguranças armados etc. Porém, poucas instituições dão importância à segurança informacional. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), 88% dos negócios movimentados por este mercado estão relacionados a clientes não residenciais, ou seja, empresas. Atualmente, o Brasil é o terceiro país mais afetado por atividade ilegal na internet (segundo pesquisa realizada pela Norton/Symantec), com o custo do cibercrime chegando a R$ 16 bilhões anuais, ficando atrás apenas de China (92 bilhões) e EUA (R$ 42 bilhões). Especialistas podem ser contratados por menos de U$ 400 dólares por dia para realizar ataques pela internet. Além dos Crackers (conhecidos erroneamente por hackers), não podemos nos esquecer de que grande parte desses crimes não exige tecnologia avançada e acontecem por falhas humanas na preservação de dados sigilosos, como o picote ou até descarte errado de documentos, postagens de informações em redes sociais ou revelação de dados sigilosos a golpistas que usam de táticas como abuso de confiança, psicologia, manipulação ou identidade falsa, para obter de atendentes, secretárias, e porteiros, por exemplo, dados preciosos (até mesmo bancários) da empresa, sem que estes percebam. Partindo para as ações mal intencionadas, uma modalidade quase esquecida pelos empresários, mas ainda existente é a velha técnica manual de roubo de documentos e materiais. Uma Xerox, uma foto com o celular, o uso de um pen drive, são técnicas reais bastante utilizadas pelos golpistas neste sentido. Diante de tamanha diversidade e complexidade de riscos, pense em uma startup ou até uma empresa média que esteja desenvolvendo um produto inédito, com anos e dinheiro gastos em pesquisa e desenvolvimento. Um roubo do seu trabalho acaba com ela, porque talvez ela não tenha como desenvolver um novo produto. Na França, uma pesquisa revelou que metade das pequenas e médias empresas vítimas de um roubo de dados em pesquisa e desenvolvimento quebrou nos dois anos seguintes A preocupação com a segurança pessoal e material até se justifica, porém, como percebido, existem muitas outras técnicas para se “roubar” uma empresa, sem necessariamente usar de armas, força e, em alguns casos, sequer da presença de uma pessoa.

Fonte: Portal Campo Grande News/MS,13/12/12.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

CIS -2012

Representado o RN, esteve presente ao Congresso Internacional de Segurança/CIS-2012 (29 e 30 Nov) a Srª Ivana Cristina, Presidente do Sindicato das Empresas de Sistemas Eeletrônicos de Segurança (SIESE-RN).
Na oportunidade foi discutido sobre as Oportunidades e Perspectivas do Videomonitoramento.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Workshop Estácio Fal

No dia 27/11 às 19h no Auditório da Justiça Federal, o Sr. Robson Fontes (Diretor da VIPS), proferiu palestra sobre Relações das Empresas com Sindicatos e Empregados do segmento de Segurança, momento enriquecedor para todo o quadro discente e docente do Curso de Gestão de Segurança Privada da Estácio Fal.