terça-feira, 20 de março de 2012

Sistema de CFTV

Os sistemas de CFTV normalmente utilizam câmeras de segurança especializadas para obter imagens de locais específicos, cabos e sistemas para a transmissão das imagens, placas de captura e/ou DRV (para concentração, processamento das imagens, registro e armazenamento), monitores para a visualização e diversos outros acessórios com funções especiais.

Desde os anos 60 a utilização dos sistemas de CFTV difundiu-se pelo mundo, principalmente em países como a Inglaterra. No mundo inteiro a partir da década de 80 a utilização deste recurso tornou-se uma premissa básica na segurança preventiva e corretiva, impulsionado pela crescente ocorrência de atentados terroristas e ações criminosas. Os atentados em 11 de Setembro de 2001 no World Trade Center, assim como diversos outros eventos críticos, ajudaram a reduzir as restrições contra equipamentos de segurança eletrônica e CFTV.

No Brasil o cenário de altas taxas violência, criminalidade e desigualdade social, também são fatores que impulsionam a aplicação cada vez maior deste tipo de sistemas, como forma da população em geral, assim como corporações obterem algum nível de proteção e prevenção em relação às mais diversas situações de risco presentes a cada dia.

E essa situação é visivelmente comprovada, pela presença de câmeras nos mais diversos locais, seja em lugares de circulação urbana, como praças, ruas, avenidas, seja em lugares de circulação pública como shopping centers, supermercados, lojas, restaurantes, postos de combustíveis, universidades e escolas, assim como residências e empresas. Dentro dessa conceitualização, torna-se evidente que o vídeo-monitoramento pelo CFTV é uma realidade presente e ativa.

Para conter crimes, é preciso mudar modelo de segurança

Os furtos e roubos de veículos na capital paulista nos meses de janeiro de fevereiro desse ano impressionam ao atingir 7.280 ocorrências policiais ou 99,2 crimes para cada grupo de 100 mil veículos registrados na cidade. Se anualizarmos esses dados, ao final de 2012 teremos mais de 42.900 veículos roubados ou furtados, patamar oito vezes superior ao pico observado no ano de 1999 para os homicídios e que colocava São Paulo como uma das cidades mais violentas do país à época. Não à toa, mesmo com a atual acentuada queda nos homicídios, não conseguimos reduzir os sentimentos de medo e insegurança da população, fator para a consolidação de um novo e almejado padrão de desenvolvimento econômico e social. Mas o que significam essas ocorrências? Alguns poderiam dizer que tais crimes seriam proporcionais à quantidade de carros, motos e caminhões em circulação, na medida em que a frota da Cidade é, segundo o Detran-SP (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo), de 7,2 milhões de veículos. Poder-se-ia ainda argumentar que esses crimes seriam efeitos indesejáveis da maior repressão aos crimes contra a vida ou ao tráfico de drogas, que estaria obrigando grupos criminosos a se financiarem por meio de uma complexa rede de crimes, que inclui receptação, corrupção e lavagem de dinheiro. Também é possível supor que tamanho volume de ocorrências fomenta a geração de empregos ao propiciar o crescimento de serviços prestados por seguradoras, empresas de alarmes, recuperação, rastreamento e toda uma sorte de atividades associadas à prevenção ou mitigação de impactos. ENGRENAGEM Seja como for, é inegável que os furtos e os roubos de veículos são parte de uma engrenagem sofisticada, na qual as polícias ocupam um papel central e cujos limites em conter o crescimento das ocorrências repousam nos ruídos provocados pelo modelo de segurança pública do país, que incentiva a fragmentação. Sem maior diálogo e articulação entre Polícias Civil, Militar e Federal, São Paulo dificilmente repetirá o sucesso alcançado na redução dos homicídios e continuará com medo.

(Jornal Folha de S. Paulo, Cotidiano/SP – 19/03/2012)

segunda-feira, 19 de março de 2012

CFTV nas escolas

A instalação de câmeras de segurança para monitoramento das imagens em escolas é fundamental no registro de informações, assim, o sistema poderá monitorar os bens patrimoniais da escola e dará mais segurança aos estudantes e funcionários.

Através de um notebook, computador, celular ou palm, e uma conexão via Internet você visualiza o que acontece de qualquer lugar do mundo e a qualquer hora. É possível visualizar remotamente o que ocorre na escola em tempo real.

O circuito de câmera via Internet, grava a imagem a todo momento automaticamente no HD do computador, o que permite que você a qualquer momento possa solicitar imagens e verificá-las posteriormente, no dia e na data escolhida.

Os circuitos internos encontram-se em estado de grande evolução, quer em termos de tecnologia quer em termos aplicacionais. Em termos tecnológicos, é hoje possível ter o sistema todo em formato digital, usufruindo das mais valias da era digital. Em termos aplicacionais o circuito interno de televisão já não é apenas um sistema simples de monitorização de segurança, tendo evoluído para diversas áreas.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Segurança da Informação

Relendo um artigo de 1999, achei muito interessante destacar o trecho abaixo, onde retrata o papel dos recursos humanos dentro das empresas no tocante a prevenção de fraudes eletrônicas, vingança de funcionários, acessos não autorizados, quebra de confidencialidade da informação e outros.

“Recurso Humano
Esta é uma dimensão fundamental. De nada adiantará implementarmos todos as outras dimensões se o usuário que trata com a informação não tiver sido conscientizado em Segurança da Informação. A assinatura de um termo de responsabilidade e uma campanha de conscientização dos usuários são medidas práticas que devem ser adotadas nesta dimensão.
Ao analisarmos o Processo de Segurança através destas dimensões estaremos melhor equacionando o problema e com mais condições de dimensionar a tarefa de implementarmos este processo. Mas não devemos esquecer os Fatores Críticos de Sucesso:
- Continuidade: o processo de segurança deve ser contínuo ao longo do tempo.
- Apoio da direção: os acionistas através da direção da empresa precisam apoiar integralmente as ações de segurança.
- Disponibilização de recursos: a segurança da informação não acontece de graça e de forma mágica. São necessários recursos financeiros, de tempo e de pessoal.
- Conscientização dos usuários: são as pessoas que executarão e darão vida às regras, às normas e às políticas.
A implementação e implantação do Processo de Segurança na Empresa é uma tarefa que deve ser planejada, contar com pessoal experiente no assunto e ter o apoio da direção da empresa. Uma das dificuldades, é de que estaremos "consertando o avião em pleno vôo". E isto não é uma tarefa fácil. Adaptando uma frase que eu escutei, lembro que "O Criador fez o mundo em seis dias porque não tinha versão anterior para manter a compatibilidade e dar manutenção".
Qualquer que seja a empresa, ela deve possuir seu Plano de Segurança que deve ser compatível com o seu porte organizacional, com o seu negócio e com a criticidade da informação para este negócio. Nesta implementação devemos chegar a um ponto de equilíbrio entre a segurança da informação e o investimento necessário para este nível de segurança.
Para que a Segurança da Informação aconteça precisamos que as pessoas que compõem a empresa, deixem de estar apenas “envolvidas com a segurança” para estarem “comprometidas com a segurança”. A diferença é simples. Quando comemos ovos com bacon, a galinha está envolvida, mas, o porquinho está comprometido!
Como está a sua empresa?“
Edison Fontes, CISA, é especialista em Segurança da Informação.

terça-feira, 13 de março de 2012

Nova câmera de segurança com resfriamento interno suporta calor tropical

Tecnologia inédita de resfriamento resolve um problema comum no Brasil: superaquecimento de câmeras expostas à luz do sol A Axis Communications, líder em videomonitoramento em rede, desenvolveu três modelos de câmeras de rede Dome PTZ com resfriamento ativo integrado – um sistema interno que reduz a temperatura do equipamento e evita maior desgaste das partes móveis, prolongando sua vida útil. Na prática, a exposição à luz do sol pode aumentar a temperatura da câmera em 15°C acima da temperatura ambiente. Nas cidades brasileiras que registram 45 °C no verão, por exemplo, a temperatura dentro da câmera pode chegar a 60 °C. As novas câmeras, com zoom potente e resolução máxima de 1080p HDTV, operam numa temperatura de até 75 °C. "Esses ambientes de altas temperaturas exigem câmeras de monitoramento que possam suportar calor extremo e condições adversas", afirma Alexandre Mori, gerente nacional de vendas da Axis. "Especialmente no Nordeste, um dos grandes desafios para projetos de monitoramento urbano é instalar equipamentos confiáveis e resistentes às intempéries, que não exijam manutenção constante ou troca de equipamentos danificados", observa Mori. Resistentes inclusive a tempestades de areia, as novas câmeras IP compactas e fáceis de instalar atendem ao padrão militar MIL-STD-810G. Os equipamentos também são adequados para uso nos setores de óleo e gás e mineração, além de instalações em oleodutos. "Para uma câmera com partes móveis, é fundamental ter uma temperatura de operação alta o suficiente para garantir uma performance confiável", explica Sergio Fukushima, gerente técnico da Axis para a América do Sul. "Uma câmera PTZ que não tenha sido projetada para operar nessas temperaturas teria maior desgaste e menor vida útil", justifica Fukushima. As novas câmeras AXIS Q60-C podem operar desde 75 °C até -20 °C. Seu sistema de controle de clima avançado pode lidar rapidamente com mudanças de temperatura para eliminar a condensação. As câmeras, com classificação IP66 e NEMA 4X, são à prova de poeira e água, e não requerem encapsulamento adicional. Os produtos respondem a uma ampla gama de condições ambientais especificadas sob o MIL-STD-810G, incluindo choque de temperatura, radiação solar a areia. A AXIS Q60-C é conectada a um switch conversor de mídia fornecido que oferece dois slots de fibra óptica SFP e dois conectores RJ-45, garantindo aos instaladores flexibilidade para conectar a câmera de baixo custo à rede numa corrente daisy por longas distâncias usando fibra óptica ou cabos de rede padrão. O switch conversor de mídia também permite à câmera ser conectada a dispositivos de alarme externos via duas portas input/output configuráveis, e a uma força de 12 V. Os modelos consistem na AXIS Q6032-C (com resolução D1 Estendida e zoom óptico de 35x), AXIS Q6034-C (com HDTV 720p e zoom óptico de 18x) e a AXIS Q6035-C (com HSTV 1080p e zoom óptico de 20x). As câmeras suportam a função Dia & Noite, amplo range dinâmico, H.264 e Motion JPEG, guard tour automático, gerenciamento de alarmes e capacidades de vídeo inteligente, como auto-tracking, Active Gatekeeper e outras aplicações analíticas de vídeo dos parceiros da Axis. Todas estão em conformidade com o padrão ONVIF e possuem o suporte do software de gerenciamento de vídeo AXIS Camera Station e a maior base de softwares da indústria através do programa Application Development Partner da Axis. As câmeras AXIS Q60-C têm disponibilidade prevista para pedidos a partir de Março de 2012.

(Portal Super Sul/RS, 07/03/2012)

Falsos Alarmes

Saber evitá-los é dever do instalador/monitorador e dos usuários.
O maior problema no monitoramento de alarmes, tanto comercial como residencial, consiste no que chamamos de alarmes falsos.
O conceito de alarme monitorado é simples: o equipamento instalado no local, quando detecta algum problema através de seus sensores, emite um sinal que é enviado para uma central de monitoramento 24 horas, que, dependendo do caso, aciona as pessoas responsáveis ou os órgãos competentes para a tomada de ações e a conseqüente solução do problema.
O alarme falso surge justamente quando o painel de controle detecta indevidamente um sinal, enviando-o para a central de monitoramento, que irá acionar as pessoas responsáveis, como também a polícia, que deslocará para o local uma viatura. Neste caso, ocorrerá o uso indevido de um órgão público, que poderia estar atendendo a uma ocorrência de real emergência no mesmo momento. Sendo assim, o alarme falso gera um despacho policial falso, ou seja, uma notificação de crime as autoridades sem a evidência de um acontecimento criminoso.
O sinal falso do alarme acontece basicamente por três fatores: problema no equipamento, incluindo má qualidade do equipamento e da instalação; condições climáticas e por manuseio indevido do usuário (inexperiência ou erro). Dos alarmes falsos, 95% são causados pelos próprios clientes.
Os alarmes falsos têm como maior conseqüência à falta de credibilidade do sistema eletrônico de segurança, ameaçando a imagem do setor e das empresas que prestam os serviços na área, pois tanto os novos possíveis usuários, como as autoridades competentes terão a errônea idéia de que o sistema não funciona.
Os sistemas eletrônicos de segurança têm função preventiva e são instalados para evitar ou acompanhar, quando monitorados, roubos, vandalismo, assaltos, fogo, emergência médica, linha de montagem e níveis tóxicos ou de temperatura, entre outros. Dados fornecidos pelas centrais de monitoramento mostram a eficiência do sistema: a cada 100 tentativas de furtos em estabelecimentos com alarmes, 94% fracassam; o número de estabelecimentos roubados sem alarmes é três vezes maior e a quantidade de bens roubados em estabelecimentos sem alarmes é 10 vezes maior que os que possuem alarmes.
Assim, para evitar o alarme falso e o descrédito do sistema, considerando que os próprios usuários são os maiores causadores, é obrigação das empresas instaladoras e monitoradoras a realização de treinamentos que venham a capacitar os novos usuários, incluindo a necessidade de mudança de conduta, para evitar falha de comunicação com sua central de monitoramento.

Fonte: ABESE

Após onda de violência, União terá 25 câmeras de monitoramento eletrônico

Equipamento deve auxiliar na solução de crimes e vandalismo na cidade

Com a escalada da violência que segue a preocupar os moradores de União dos Palmares, a cidade da Zona da Mata alagoana terá 25 câmeras de monitoramento eletrônico, para auxiliar a polícia no combate à criminalidade. Na última terça-feira (6), cerca de 400 pessoas foram às ruas para pedir providências aos órgãos de segurança no tocante ao grande número de homicídios, registrados em curto espaço de tempo, na região.A instalação dos equipamentos já começou. Os trabalhos devem ser concluídos no final de abril. Segundo a Prefeitura, as câmeras serão monitoradas pela Guarda Municipal. Caso alguma movimentação estranha seja detectada, as informações serão repassadas para o Batalhão da Polícia Militar de União dos Palmares. O prefeito Areski Freitas informou que tal autorização, pela Câmara Municipal de Vereadores, foi concedida no ano passado, mas a instalação só pôde ser iniciada neste mês.

Violência assusta

Somente em fevereiro deste ano, foram registrados 12 assassinatos naquela cidade, sendo dois deles tendo crianças como vítimas. A suspeita é a de que as mortes tenham sido motivadas por envolvimento com o tráfico de drogas. O policiamento no município já foi reforçado. “Este monitoramento irá ajudar a polícia inclusive nos casos vandalismo registrados aqui em União”, disse o prefeito Areski Freitas.

(Portal GazetaWeb/AL, 13/03/2012)